terça-feira, 31 de julho de 2007

Gênios do humor: os Trapalhões, Mussum armando uma pindureta

Sou de uma geração que foi feliz porque acompanhou o programa Os Trapalhões no momento certo: final da década de 70 e metade dos anos 80. Esses humoristas traduziam o modo se ser brasileiro como ninguém e fazem falta num mundo tão dominado pelo politicamente correto. Vejam esse vídeo aí para entenderem do que eu estou falando. Pasmem! Isso era programa infantil e nem por isso minha geração se perdeu.

Quando você age como homem e tem de tratar com crianças ou o valor de agir eticamente.

Esse post soa mais como um desabafo. Fizemos parte de uma concorrência para conseguir a conta de um colégio de Fortaleza há mais ou menos duas semanas atrás. Trabalho feito, conceito criado, campanha forte, perdemos a concorrência para outra agência. Até aí, tudo bem. Faz parte do processo. Essa dita agência, para atender a conta desse cliente, teria que abrir mão de outra conta conflitante, uma faculdade. Esse cliente, o da faculdade, claro, abriu nova concorrência e nós fizemos parte dela. Mas, novamente, não pudemos seguir em frente porque, de última hora, a agência antiga abriu mão da conta do colégio não sei por quais motivos.

É triste. Triste porque a gente se esforça para fazer um trabalho sério e um bando de meninos fica brincando de fazer propaganda, entrando e saído de concorrências como quem troca de cuecas. É por isso que tem gente que acredita que publicitário não deve ser levado a sério. Num mercado cheio de brincalhões que, literalmente, ficam fazendo o que querem, fica difícil pessoas bem intencionadas fazerem seu trabalho.

Propaganda: Funerárias J. García López

Comercial feito pela Ganem Asociados para as Funerárias J. García López. Fazer propaganda de funerária é uma das coisas mais difíceis que eu conheço e nem sempre o resultado sai interessante, como a gente pode conferir por aí. Falar de morte para nós, brasileiros, ainda é algo cheio de tabus. As Funerárias J. García López foram além e fizeram algo engraçado para falar de um assunto tão sério. Gostei do tom humorístico. Vejam aí e me digam o que acharam.


Propaganda: Motorola Rokr Z6: Wireless music

Sequência de anúncios criados pela Ogilvy & Mather, Beijing, China para o modelo Motorola Rokr Z6.

sábado, 28 de julho de 2007

Magic Moving Images - Animated Optical Illusions book

Incrível publicação que usa a ilusão de ótica para criar movimento.

Animação: Tony vs. Paul

Incrível animação criada por esses dois malucos que utiliza uma técnica semelhante a usada por Norman Mclaren, grande mestre de animação canadense. Sei que essa animação é antiga, mas vale a pena ver de novo.


E, para quem quer conhecer o trabalho de Norman Mclaren, ai vai um dos seus vídeos mais famosos: Neighbours, de 1952. Simplesmente genial!

Orkut e gangues de rua: trágica combinação

Essa deu no O Povo de hoje. Adolescentes que pertencem a gangues rivais trocaram ameaças pelo Orkut e briga acabou resultando em uma morte real. Veja matéria completa aqui.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A rua ainda é um dos melhores lugares para se aprender propaganda.

Artigo que saiu na Meio e Mensagem e que eu compartilho com vocês. É do Ruy Lindenberg, da Leo Burnett. Vale a pena ler.

"Na semana passada, fiz uma coisa da qual normalmente saio correndo assim que ouço falar: uma palestra. Sempre achei mais divertido escrever do que falar, mas como dessa vez não teve jeito, acabei indo à ESPM para conversar com a moçada. E ali falei de uma preocupação que tem me acompanhado há algum tempo. Graças à facilidade da internet e da globalização, de uma maneira geral, eu tenho visto sair das escolas de propaganda uma geração de profissionais que chega ao mercado conhecendo os prêmios publicitários mais importantes do mundo, os trabalhos que têm feito sucesso, os profissionais e países que mais estão se destacando, etc. Ou seja, uma geração de profissionais com baixo índice de leitura, pouca cultura cinematográfica e teatral e que tem se alimentado basicamente do mesmo: propaganda.

E aí surgem trabalhos sem originalidade, repetitivos, que já foram feitos antes. Na palestra da ESPM escolhi como tema o veículo rádio por dois motivos: pela tradição que ele tem no País e pela premiação expressiva que recebeu no último Festival de Cannes. Nessa categoria, o Brasil teve um ótimo desempenho: das 68 peças inscritas, conseguimos um aproveitamento de quase 10%, ou seja, seis Leões. Um resultado maravilhoso, certo? Errado.

Basta ligar o rádio para vermos, ou melhor, ouvirmos uma outra realidade. A maioria dos nossos spots se baseia em uma piada seguida de uma longa explicação que tenta juntar a piada a um produto que se deve vender. Além de ser um formato limitado, nem sempre uma coisa cola com a outra. Isso é lamentável, pois nosso país tem uma tradição enorme no rádio, muitos dos nossos humoristas nasceram ali, e as próprias radionovelas deram origem àquele que é um dos melhores produtos da TV: a telenovela.

Ou seja, está faltando à propaganda se alimentar mais da experiência que inúmeros talentos nos deram com esse veículo durante décadas, da música, que no Brasil é riquíssima, da arte, do povo, enfim, da cultura popular. Para ilustrar o que eu estava querendo dizer, mostrei para os alunos da ESPM vários exemplos, entre eles o CD Deus lhe Pague, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes, que tem uma música chamada Lamento do João.

Durante a sua execução, ouvimos um texto interpretado por Walmor Chagas que conta com ironia e bom humor a justificativa do João para ter escolhido como profissão a mendicância. “Eu saí cedo de casa. O pai mandava brasa sem parar, e as crianças nasciam, cresciam e morriam, tudo ao mesmo tempo. Saí e fui andando. Às vezes, pegava um leito, um mutirão, mas não era o que meu coração pedia. Meu coração pedia sombra, água fresca e colo de moça bonita. Um dia, eu estava tão esmulambado que um cara, sei lá, devia ser louco, meteu a mão no bolso e me passou um Deodoro. Rapaz! Eu não sei como minha mão foi caminhando pra frente, sem me pedir licença. Foi, e de repente ficou assim, parada no ar, de palma pra cima, numa aceitação tão linda que cheguei a ficar com lágrimas nos olhos. Intentei bem naquela mão, naquele gesto, sentindo que ele me dava tudo o que eu queria da vida. E foi aí que eu comecei a trabalhar de mendigo.”

E por aí vai o texto justificando a prática de esmolar como nobre atividade econômica. Em um país como o nosso, não dá para ignorar um Ary Barroso, que com sua gaitinha pontuava as transmissões esportivas, a sátira política de Alvarenga e Ranchinho, ironizando o ditador Getúlio, o trabalho maravilhoso de Chico Anysio com seus múltiplos personagens, muitos dos quais ele levou mais tarde para a televisão. Por mais antigos que sejam esses exemplos, eles me parecem mais originais e poderosos do que a maioria das coisas que tenho ouvido por aí ultimamente.

Se olharmos para dentro da alma humana, pelo menos até onde eu consigo enxergar, me parece que os pecados e as virtudes continuam os mesmos do Velho Testamento. A essência do homem é mais ou menos a mesma. A grande mudança foram os meios de comunicação que hoje estão à disposição e que podem mexer com emoções e sentimentos. Mas para vermos isso precisamos fechar os anuários publicitários por algumas horas e manter os olhos e os ouvidos bem abertos.

Felizmente, existem exemplos interessantes e ilustrativos por todo lado. Quem está fazendo um bonito trabalho para chegar mais perto de um público até então ignorado é a Regina Casé, com Central da Periferia, que procura conhecer esse universo dos barracos e das favelas. Acho também ótimo o trabalho do Maurício Kubrusly com o quadro Me Leva Brasil e a programação do Canal Futura sob o comando da dinâmica Lúcia Araújo, que resgata valores e exemplos da cultura popular normalmente ignorados pela mídia de massa ou empacotados como programas culturais para uma elite alienada e pouco curiosa.

No momento em que se discute a qualidade da propaganda brasileira, quando assistimos à volta do garoto Bombril à TV, ao retorno de Luiz Fernando Guimarães como garoto-propaganda da Caixa Econômica Federal e ao renascimento do Baixinho da Kaiser, que retorna com a missão de recuperar o market share que a cerveja perdeu consistentemente nos últimos anos, parece-me sensato ampliarmos o nosso horizonte criativo. Afinal, essa é a nossa matéria-prima para transformarmos produtos e personagens em heróis, não de nós mesmos, publicitários, mas sim do consumidor.

O grande desafio que temos hoje é o de transmitir, por meio de modernos veículos de mídia, mensagens que toquem os sentimentos que movem as pessoas. Entender isso, por mais desafiador e difícil que seja, significa compreendermos a essência da nossa profissão."

Propaganda, cocadas e uma lição sobre comunicação.

Tem muito criativo que deveria se espelhar numa aula que eu tive de comunicação com um simples vendedor de cocada. Sabem, a cocada? Uma iguaria deliciosa feita a base de coco que o Soares detesta? Essa mesma. Estava num ônibus e, naqueles momentos modorrentos onde tudo que você deseja é chegar ao seu destino e sair desse mundo de gente suada que está sem saco nenhum de conversar, a música alta que sai do rádio do motorista, o barulho ensurdecedor da rua, esse clima perfeito do inferno na terra. Daí que surgiu um homem carregando uma caixa plástica cheia de cocadas embaladas. E eu pensei “ai meu saquinho, lá vem discurso de pedinte chato.”Então o vendedor começou a falar. Falou alto, contou piadas sobre o “ajudem o Programa Fome Zero. Fome zero lá em casa.”ou “Aceito Mastercard, Visa, cheque.” e demais tiradas que, eu contando, não tem graça nenhuma mas que ditas por ele, do jeito dele, da maneira dele, fizeram todos os passageiros sorrirem e comprarem cocadas. Ele quebrou a monotonia de viagem de ônibus e chamou atenção brilhantemente para seu produto. Daí caiu a ficha de que o que esse rapaz fez vendendo seus doces é o que todos nós, publicitários, desejamos mais do que tudo: passar sua mensagem de maneira clara e que desperte a simpatia do consumidor. O vendedor de doces usou o meio adverso - um ônibus - e reverteu a situação a seu favor. Isso é magia. Isso é comunicação de verdade. Tem muito criativo por aí que só sabe olhar anuários, Arquives, ou então passa o dia inteiro sentado numa cadeira olhando a Internet e achando que é somente lá que está a verdade. Nem perto. A verdade, como diria o Fox Mulder, de Arquivo X, está mesmo lá fora, nas ruas. Ou com um vendedor de cocada.

Em 2011, um quinto da população da terra usará internet

A Jupiter Research divulgou analise prognostica que indicam que, até 2011, um quinto da população mundial estará on-line. Isso é 6,6% maior que a taxa de crescimento populacional mundial, que é de 1,1%. No Brasil, com mais de 33 milhões de pessoas conectadas esse ano, segundo o IBGE, o crescimento será da ordem de 9%,
Fonte: Estado.

Brasil e TV digital: conversor deverá custar acima de R$ 100,00

Analistas afirmam que o desejo do Governo Federal de colocar no mercado conversores para recepção de TV digital com preço de R$ 100,00 não poderá ser atendida porque na fabricação desses envolve o uso de componentes que ainda não são fabricados em larga escala. Engraçado como tudo no Brasil é assim: se é novo tem que ser caro para depois baratear.
Fonte: Estado

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Cartunistas da hora: John Kricfalusi

John Kricfalusi é, na opinião desse blogueiro, um dos maiores cartunistas vivos da atualidade. Criador de Ren & Stimpy, um dos desenhos mais politicamente incorretos que já existiram e que serviu de base para Bob Espojas e aderentes no mundo todo. Nesse site, você poderá ver amostras do seu trabalho e acompanhar as loucuras desse cara. Clique na imagem para ver.

Propaganda: Air New Zealand

Peça interessante para a Air New Zealand.

O canto do cisne para Washington Olivetto

Um dia chega. Washington Olivetto, 55 anos, já planeja aposentadoria para 2016. Segundo nota publicada no site da W/Brasil, Olivetto, o "golden boy" da década de 70, pretende dedicar mais tempo à família. Abaixo segue a nota na íntegra e os desejos sinceros desse blogueiro de que os próximos 9 anos sejam cheios de alegrias para a W/Brasil e para Olivetto.

"A W/Brasil completou 21 anos. Desde 86, quando foi fundada, muita coisa mudou no mercado, no mundo e na vida do Washington Olivetto. No entanto, a ética, o respeito, o desejo de oferecer a melhor comunicação aos clientes, a busca constante pela inovação e a paixão pela profissão continuam os mesmos.

Vinte e um anos atrás não existiam os consagrados Cachorrinho da Cofap, Casal Unibanco, Gordinhos do DDD, da Embratel, e Hitler, da Folha de S.Paulo. O Garoto Bom Bril e o Primeiro Sutiã, da Valisère, já são um pouco mais velhinhos. E também não existia Gisele Bündchen desfilando com suas Ipanemas por aí, a preguiça da Globo.com ou você falando com você mesmo na campanha de Sollys, da Nestlé.

Olhando para trás, parece muito ter entrado com tanta força e simpatia na vida de tantos brasileiros. Olhando para a frente, ainda é muito pouco.

E, por isso mesmo, planejamos o futuro já. Os próximos anos: da W/Brasil e do Washington Olivetto.

Washington vai trabalhar os próximos 9 anos como se fossem os primeiros da agência: com chuva ou sol, derrota ou vitória do Corinthians. Depois disso, lá por 2016, Washington vai entregar o dia-a-dia aos dois novos Presidentes da W/: Paulo Gregoraci e Rui Branquinho.

Olivetto sempre terá um olho na W/, participando quando necessário. O outro olho ficará para seus filhos Theo e Antônia – que, até lá, terão 12 anos –, para Homero – que já será um senhor –, para sua mulher, Patrícia, para os seus amigos, para a música, para o que andar acontecendo de relevante mundo afora. E, claro, vai continuar trazendo para a W/ o que encontrar de melhor.

Paulo Gregoraci cuidará de toda a área de Mídia, Atendimento e Operações. Branquinho unirá Criação e Planejamento. Na prática, os dois já são responsáveis pelas respectivas áreas hoje. Os dois terão participação nos resultados da agência a partir de agora e estarão ainda mais atentos à gestão da empresa e a possíveis parcerias nacionais e internacionais.

Internamente, a promoção do Paulo e do Branquinho também gerou uma outra promoção: a do próprio Washington.

Olivetto passa a ser o Chairs-Man – o homem das cadeiras, em bom português. Liberado do lado “burocrático”, estará muito mais próximo de seus clientes durante os próximos 9 anos: nas cadeiras das reuniões, das convenções, das mesas das duplas de criação aqui na agência e onde mais for necessário."

terça-feira, 24 de julho de 2007

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Propaganda: Carlsberg

Parodiando aquele video viral que mostrava o que acontecia quando se misturava Coca Cola com Mentos, a Carlsberg fez algo parecido. Veja o que acontece quando se mistura Mentos com cerveja.

Propaganda: Samsung Max-DX79

Série de anuncios criados pela agência Leo Burnett, do Chile para o modelo Samsung Max-DX79. Sem dúvida, potência é que não falta ao aparelho. Clique na imagem para ampliar.



Collection of Sony Cybershot Ads 'You are What You Shoot'

Série de comerciais realizados pela Fallon de londres para a camera Sony Cybershot. A idéia aqui é mostrar que o que clicamos diz muito sobre o que somos.

A importância de um bom conceito na propaganda.

Para quem trabalha com propaganda, achar um conceito que sintetize tudo o que queremos passar de um cliente é uma tarefa árdua. Sintetizar, em poucas palavras, todo um sentimento, toda uma atitude de um cliente é uma das coisas que mais me empolgam nesse ofício publicitário. Acredito que um bom conceito pode abrir portas para milhares de aplicações, alem de empolgar, de naturalmente fazer o trabalho fluir. Estou falando disso para exemplificar o processo pelo qual a agência onde trabalho passou, quando fizemos parte de uma concorrência para conquistar uma determinada conta. Os momentos que passamos, angustiados, travados atrás daquela idéia que salvaria nossas peles e a alegria que sentimos quando essa idéia surgiu, limpa, forte e toda aquela incerteza de antes passou e ficamos empolgados, cheios de vontade e executar o que pensamos. Palavras tem força. Tem poder. O poder da mudança. Um bom conceito não é só bom para nossos clientes, é bom para nós que trabalhamos com propaganda. Podemos nem ganhar a tal concorrência, mas temos orgulho do trabalho que fizemos.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Música: Hadouken! - That Boy That Girl promo video

''Somewhere in the middle of 'Superstar' you can practically hear the KER-ACKKK! of the new generation's defining movement breaking, and it's luminously painted public face are Hadouken! The most incredible, inconceivable, indestructible new band on the planet. They are Rage Against The Machine making evil babies with The Prodigy on a knackered Pac Man machine. They are your PSP on PCP. You will be consumed.'' Mark Beaumont, NME


segunda-feira, 16 de julho de 2007

Música: Midsummer Madness

Midsummer Madness é o nome de uma gravadora/produtora/editora especializada na cena indie. Começou como um fanzine de música, em 1989, e passou a promover bandas nacionais desde então. Visite o site da Midsummer e confira. E o mais interessante é que você pode baixar os sons de algumas bandas que tem por lá. Na faixa! Clique na imagem para visitar.

Cartunistas da hora: Everton

Everton é cartunista, dono da Impacto Comix, comic-shop que fica no segundo piso do Shopping Avenida, em Fortaleza, Ceará. Faz cartuns numa linha mais crítica, com muito bom humor e reflexões da sociedade. Cliquem na imagem e conheçam seu trabalho.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Video clip: zZz

De vez em quando um video clip se destaca dos demais ao mostrar idéias inovadoras. É o caso desse da banda zZz, que brinca com a linguagem dos vídeos na internet, com direito até a barra de rolagem. A obra foi feita num único take. Espero que gostem.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Aquarela: Rami Efal

É impressionante como artistas como Rami Efal usam mínimas pinceladas de aquarela e carregam nisso tudo que a ilustração precisa: forma, movimento, cor. Cliquem na imagem para conhecer o trabalho desse ilustrador.

Cartunistas da hora: Ray Frenden

Tecnologia é um coisa boa e que facilita a vida de muita gente. Mas quem tem talento, usa essa tecnologia de maneira diferente, genial. É o caso do artista Ray Frenden que fez esse desenho, mostrado para você nesse vídeo speed drawing, onde ele usa uma tablet Wacon Intuos.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Guia Planetary

O Guia Planetary é um blog que faz uma decupagem e análise da série em quadrinhos Planetary, de Warren Ellis e John Cassaday. Esse quadrinho é considerado por muitos um dos mais inovadores dos últimos anos. Planetary é o nome dado a uma organização de exploradores, os "arqueólogos do impossível", cujo objetivo é documentar a história secreta do século XX. Em suas páginas, vemos centenas de referências a tudo que pertence ao universo pop, desde alienígenas sobreviventes de planetas moribundos, antigos herois de revistas pulp, magia, exploração espacial, guerras interdimensionais, kung fu e muito, muito mais. O interessante de ler Planetary é a vontade que você sente, ao ler cada edição, de sair por conta própria, atrás das referências citadas fazendo de nós próprios arqueólogos do mundo pop também. O blog Guia Planetary dá, de canja, algumas dicas para você mergulhar nesse mundo que, como diz Elijah Snow, do Planetary, é um lugar muito, muito estranho. Clique na imagem para conhecer.

Matéria: Você sabe o que é mashup?

Excelente matéria do Link sobre a cultura mashup. Válida nesses tempos em que cada vez mais a noção de direitos autorais vai perdendo terreno frente às iniciativas dos usuários. Esse blog, por exemplo, é um imenso mashup. A atividade publicitária usa de mashups o tempo todo. A cultura em geral, no meu modo de ver, é uma imensa cultura mashup. Afinal, o que eu crio hoje me pertence ou pertence a quem consome?

terça-feira, 10 de julho de 2007

Santa Clara

Santa Clara é o nome da agência de comunicação do meu antigo professor da Central Criativa, Fernando Campos. Vale a pena conhecer a filosofia por trás do projeto da agência e conhecer a maneira de pensar desse pessoal. Para refletir nos modelos que usamos nas nossas próprias empresas. Vale mais ainda o questionamento se o que estamos fazendo está realmente de acordo com que o mundo está pedindo. Cliquem na imagem para fazer uma visitinha.

Manual do artista plástico cabeça.

Dicas direto do site Ressaca Moral.

Manual do artista plástico cabeça

1 - Viaje para lugares nada a ver (Nepal, Burundi).

2 - Faça um filho de uma cor que não é a sua.

3 - Faça uma instalação com algo de valor todo arrebentado (IPods compondo o mapa dos EUA, etc).

4 - Não dirija carros de qualidade.

5 - Não use celular.

6 - Tire uma foto do seu próprio cu um dia, ainda que seja para uso pessoal.

7 - Compre um laptop para escrever poemas.

8 - Organize uma festa e não vá.

9 - Submeta-se a morar num lugar escroto.

10 - Fume maconha com o intuito de ser preso.

Betty Boop. Soundtrack by Cherry Poppin' Daddies

A velha e boa Betty Boop, com trilha sonora dos Cherry Poppin´Daddies. Muito bom.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Moya, Museum of Young Art

Anúncios da Publicis da Austria.

This Ain´t No Disco: fotos do interior de agências legais do mundo todo.

This Ain´t No Disco é um blog onde você pode ver fotos de agências de comunicação do mundo todo. Ótimo para despertar aquela inveja saudável em você e para provocar mudanças no local onde você trabalha. Pelo menos fica no sonho...

Índice Big Mac aponta para o crescimento do Real em relação ao Dólar.

A revista The Economist usa o tradicional índice Big Mac para apontar a quantas anda a economia de um determinado pais usando a teoria da Paridade do Poder de Compra. Os resultados confirmam que hoje um sanduíche Big Mac está mais caro no Brasil do que no Estados Unidos.
Pelos cálculos feitos, o Big Mac brasileiro custa hoje US$ 3,61, contra os US$ 3,41 do americano. Os números são muito diferentes dos resultados do mês de janeiro, onde o Big Mac custava US$ 3,01 no Brasil e US$ 3,22 nos Estados Unidos. Notícia da agência Estado.

Acesso a banda larga dobra até 2010

Notícia da Agência Estado. Clique aqui para ler.

domingo, 8 de julho de 2007

NEW YORK ASIAN FILM FESTIVAL 2007


"The New York Asian Film Festival 2007 thunders back into town with a herd of rowdy movies that are ready to blow your mind and cleanse your soul. A seventeen day orgy of new films from Park Chan-Wook, Johnnie To, Kiyoshi Kurosawa and Takashi Miike, this year's festival will introduce you to buffalo-busting action flicks from Thailand, cartilage-cracking gangster films from Korea, and the first gore flick ever made in Pakistan!"
Porque essas coisas não acontecem por aqui!!!!!!!?????????!!!!!!
Vejam mais clicando aqui.

sábado, 7 de julho de 2007

Guerra Civil: de que lado você está?

Trailer produzido pela Panini Comics para o mega evento da Marvel em 2007: GUERRA CIVIL. Onde herois são obrigados a lutar contra outros herois. De um lado a liberdade, do outro a segurança nacional americana. O final dessa série virou notícia no mundo todo. Para quem ainda não viu, não vou estragar a surpresa. Clique na imagem para ver.

2ª edição do AXN Film Festival

O canal AXN está promovendo o 2ª edição do AXN Film Festival , onde cineastas do mundo todo podem inscrever seus curtas metragens que vão ser analisados por especialistas. Os prêmios pode chegar a US$ 10.000,00. Mas corra porque as inscrições vão até o dia 20 de julho. Para promover o evento, está no ar um divertido filme que busca inspiração na vida real - pelo menos para quem anda de ônibus - para promover o evento.

Hypes digitais que encheram a paciência do Doda

Esse texto, meio crítica, meio humorístico - acho que acordei de bom humor hoje, por isso fico com a segunda opção - eu chupei do blog do Doda. Para que desconhece o termo hype, leiam aqui o que diabos isso significa. Cara, adoro obrigar vocês, leitores queridos, a clicarem em hiperlinks.

Hypes digitais que encheram minha paciência

(originalmente escrito para o pomposo Ressaca Moral, mas como as coisas lá andam feias - tecnicamente falando, posto primeiro aqui para encher a linguiça)

Second Life
A invenção mais idiota da internet em todos os tempos é tão inútil que ninguém consegue definir para que diabos isso serve sem ter de utilizar pelo menos 10 palavras. Por exemplo, o MSN serve pra que? Comer gente, matar trabalho, falar mal do chefe, marcar uma farra. Veja só, foram 4 funções diferentes, úteis e definidas com no máximo 4 palavras cada uma, sendo que a função principal - comer gente - utiliza apenas duas e você pode simplificar ainda mais falando apenas um termo: fuder (ou foder ou ainda fudê).

Agora tente definir o Second Life ou apenas citar um objetivo útil - veja bem, ÚTIL - desse negócio bizarro, meio jogo, meio rede de relacionamento, meio The Sims, meio simulador de vida, meio gerador de pautas inúteis para jornalistas preguiçosos. “Ah, mas o Second Life é tudo isso e muito mais!”. É mesmo? Já experimentou baixar o programa, criar um personagem e dar uma volta por lá? A primeira vez pode até ser interessante - “olha, dá pra fumar maconha, comprar uma Ferrari e comer uma sueca” - beleza, mas depois de 3 dias “jogando” sem objetivo algum e realizando tarefas aparentemente divertidas, você percebe que está bancando o palhaço ou, simplesmente, perdendo tempo. Bem, deve existir algum tipo de gente que se excita comprando a versão virtual do ursinho Knut ou vendo um monte de pixels simulando sexo (prefiro alugar um filme da Sylvia Saint ou convencer uma amiga a se exibir na webcam).

ARG
Os Alternate Reality Game representam a mais nova tentativa publicitária de arrancar trocados dos adolescentes desocupados de classe média alta. Esse público é o único que tem paciência, tempo e espaço cerebral vazio suficiente para ocupar com essa patacoada. As maléficas corporações capitalistas desvirtuam os jovens, que ao invés de empregarem seu tempo na busca de pornografia saudável ou na quebra de códigos de programas, dedicam-se a buscar pistas em sites falsos, desvendar sinais idiotas pintados em muros ou mensagens subliminares em vídeos virais, tudo para resolver uma trama absurda que, no frigir dos ovos, quer apenas convencer o moleque a comprar uma lata de guaraná.

iPhone
Desde que Steve Jobs, o George Lucas dos computadores (isto não é um elogio) anunciou a traquitana que mistura celular, mp3 e vídeo player em um mesmo aparelho que você terá medo de usar no Brasil, não se fala de outra coisa em sites, blogs, revistas e jornais de bairro com distribuição gratuita. Quanto vai custar? Qual o tamanho? Vai chegar no Brasil? É verdade que cabem 3 bilhões de músicas? É só passar o dedo na tela, é? Se eu enfiar no cu de alguém o que acontece?

A verdade é que eu, você, qualquer grande figura histórica, nunca, jamais precisamos dessa porcaria. Napoleão botou no rabo da Europa toda sem frescuras de telas sensíveis ao toque, Da Vinci bolou o helicóptero em pleno século XVI sem nunca ter ouvido falar de iTunes, Odair José vendeu milhões de discos em uma época onde os telefones públicos ainda eram movidos na ficha. iPhone pra quê?"

Portfólios que eu quero bem2: Fabian Maciel

Mais um portfólio da série Portfólios que eu quero bem. Gosto muito do trabalho desse diretor de arte baiano, que também ilustra. Dêem uma sacada clicando aqui.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Portfólios que eu quero bem 1: Davi Távora

Inaugurando a sessão Portfólios que eu quero bem, apresento o portfólio de um amigo meu, o Davi Távora, que trabalha em Fortaleza e manda ver. Vejam seu portifa aqui.

Podcasts pra que te quero!


Na página do Podcasting Brasil você pode assinar vários podcasts de negócios, marketing, cultura, entretenimento e muito mais. É uma boa pedida para reciclar suas ideias com ideias dos outros. Cliquem na imagem para entrar.
Essa dica eu devo ao Davi.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Homem Berinjela, do Pânico, será estrela de comercial de preservativos

Noticia para os fãs do personagem Homem Berinjela, do Pânico na TV. A Preserv, marca de preservativos, vai usar o personagem na sua próxima campanha anunciando a linha Extra, que possui maior diâmetro que as outras. Para quem não conhece o personagem sabe, pelo menos o tamanho de uma berinjela. Daí façam suas conexões.

Damon Albarn e a ópera dos macacos

Damon Albarn, ex-Blur e frontman do Gorillaz escreveu a opera Monkey: Journey to the West.Baseada em antigas lendas chinesas e em seriados de tv da década de 70, Journey conta a história de uma macaquinho que torna-se um heroi. O musical vai ter de tudo, desde músicos do mundo todo acompanhados de uma orquestra sinfônica, até o uso de um instrumento inusitado: o klaxophone. Uma espécie de teclado costumizado com botões no melhor estilo arcade tocando uma escala de 24 notas baseadas e buzinas de automóveis. Albarn imaginou usar o klaxophone durante uma viagem que ele fez à China onde "existe a maior concentração de buzinas que eu já ouví na minha vida", segundo ele. " Então, eu peguei cada tipo de som buzina de carro feito por lá e fiz um instrumento." Após 10 shows na Inglaterra, Journey vai começar sua turnê internacional. Go, Monkey, go!
Notícia tirada da Wired

domingo, 1 de julho de 2007

Zombie Walk Fortaleza: "I see dead people"

Meninos, eu vi! Ou sobrevivi, se a gente levar em consideração a quantidade de zumbis que estiveram presentes a primeira Zombie Walk Fortaleza, nesse sábado passado, dia 30 de julho. juro que pensei que ia dar uma meia dúzia de gatos pingados mas a quantidade de gente que compareceu me surpreendeu. Documentei o passeio no melhor estilo imagens-captadas-por um-cinegrafista-amador por uma câmera digital de celular. Mas evento undergroud que se preze tem que ser mazela até na hora de documentar. Divirtam-se! Cliquem na imagem para ver as fotos.
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