sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Pepsi: Refresh Anthem

"Cada geração renova o mundo". Com esse conceito, a TBWA\Chiat\Day Los Angeles criou esse comercial que é uma verdadeira aula de mashup onde o antigo e o novo se misturam, seja na mistura esperta de Bob Dylan com Will.I.Am, aquele que era do Black Eyed Peas, seja na mistura e comparação entre dois momentos históricos. A Pepsi, que está de marca nova e embalagem nova, quer mandar um recado dizendo que acompanha essas mudanças e sempre esta "antenada" - usando essa palavra tão clichê mas fazendo uma brincadeira com o tema da campanha - servindo como veículo dos novos tempos. Uma tentativa de ser uma marca "cool". Se vocês prestarem atenção, toda propaganda conceitual de refrigerante, seja Pepsi ou Coca-Cola, sempre apelou pra esse lado inovador. É a mesma mensagem, só muda a roupagem. Uma espécie de mashup eterno dela mesma.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mearim Motos is back!!

Fazia tempo que eu não via nada desse povo da Mearim Motos, do Maranhão. Falei deles antes e tenho certeza de que todos vocês conhecem. Mas eis que eles voltaram com novas paródias ou seja lá o que isso for. Se eles querem popularidade eles conseguiram. Só resta saber se foi para o bem ou para o mal. Da minha parte, eu me divirto muito vendo isso.
Caverna do Dragão:

X-Men:


Superman:

Via Melhores do Mundo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Reforma ortográfica: stand-up comedy com Mhel Marrer

Tem gente achando que essa reforma ortográfica é uma piada. Talvez até seja. Eu, por exemplo, não tó achando graça nenhuma nisso. Mas tem gente que ainda tira onda com a paulista Mhel Marrer, ganhadora do concurso Se Maomé não vai a Montanha a Montanha Traz Maomé, promovida pelo comediante Rafinha Bastos. Ela fez um texto muito massa sobre esse tema que anda tirando o sono de muita gente, desde revisores até o pessoal que vai fazer concurso público. Confiram aí a menina e vejam que talento para a comédia ela tem:

Animal Anti-Cruelty League: Stop the abuse




Crueldade com animais não dá pé, mas essas peças são uma crueldade com meu ego publicitário. São muito boas!!! Criação da agência Lowe Bull.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vingança. O filme e uma reflexão sobre o cinema nacional


Ontem, domingo, fui na casa do meu amigo Helder Maia para assistir ao filme Rockinrolla, do Guy Ritchie. Antes da gente começar a ver o longa, ele me mostrou o blog da Pax Filmes, uma produtora independente brasileira que quer formar público fazendo filmes com orçamentos enxutos, bem-feitos tecnicamente e viáveis comercialmente. Um projeto ousado em meio a tantas politicagens de alguns diretores e produtores que conhecem o grande esquema da captação de verbas do cinema nacional e vivem disso, fazendo seu pé-de-meia produzindo filmes meia-boca e botando a culpa no público - sempre ele - que prefere as produções gringas. O problema mesmo é cultural. Poucas redes de distribuição apostam em cinema nacional sendo obrigadas, por lei, a exibirem uma cota mínima de filmes brasileiros. Fazer filmes é caro. Mas com talento e boa vontade é possível produzir cinema de qualidade. A tecnologia ajudou muito nesse sentido. A aparelhagem digital, por exemplo, está chegando a um patamar nunca antes visto e hoje em dia, com muito menos dinheiro que seria necessário para fazer um filme pelo método convencional, ou seja, filmando em película, revelando etc, é possível produzir tudo digitalmente e editar digitalmente, fazendo intervenções na pós-produção que nunca antes foram pensadas (vejam o exemplo desta incrível câmera). Os softwares são os mesmos. Os computadores são os mesmos de lá e de cá.
Então, por que isso não muda?
No blog da Pax Filmes, Paulo Pons reflete sobre o assunto neste post:
"Fazer um filme não é mais privilégio de projetos milionários. Levá-lo ao seu público ainda é. O Brasil hoje se orgulha da façanha de ter retomado a produção do seu cinema, mas não sabe o que fazer com seus filmes. Em termos de tecnologia, aprendemos com os americanos. Em termos de consumo interno dos nossos próprios filmes, parecemos um país de fundo de quintal. O que ainda não se decidiu é o que se quer para o nosso cinema, nem se esse “cinema retomado” quer dizer apenas filmes produzidos, já que em mercados mais organizados cinema quer dizer filmes realizados e distribuídos e exibidos. Antes de se estabelecer qualquer indústria, sabe-se que é imprescindível garantir sua infra-estrutura (no caso do cinema, salas de exibição) e mercado consumidor. Não temos nada disso, de modo que não dá pra se dizer que existe no Brasil um cinema nacional se apenas os produtores, pré-remunerados por seus filmes de milhões financiados a fundo perdido, recebem os privilégios do seu mercado, enquanto a outra ponta, o público – que num país de incentivos fiscais é quem paga a conta – não vê o resultado do seu próprio mecenato. Eu mesmo sou um produtor e sei que se não mudarmos com urgência esse panorama de esbanjamento de recursos e fracassos de resultados, em muito pouco tempo não nos restará cinema nacional para fazer ou exibir. Para que cheguemos a este fim trágico, basta que na renovação dos mecanismos de isenção da Lei do Audiovisual, programada para 2010, alguém veja em tudo isso uma farsa, e o processo não seja renovado. Ou que, em caso de manutenção dos mecanismos, as alterações urgentes e necessárias não sejam feitas, e tudo continue deste mal para pior."
Mais além, ele reflete sobre o fracasso comercial do filme Vingança e da falta de salas de cinema no Brasil que invistam em formação de público:
"Um dos nove cinemas onde estreamos e nos quais não sobrevivemos à primeira semana foi o Ponto Cine, em Guadalupe, subúrbio do Rio. O Ponto Cine é mais que um cinema, é um projeto incrível de formação de público para filmes brasileiros. Lá se projetam exclusivamente longas-metragens nacionais ao preço de R$ 6 reais a inteira e R$ 3 a meia. No último sábado estivemos em Guadalupe e conversamos com uma platéia lotada após a sessão das 10h da manhã. Vingança foi muito bem no Ponto Cine, mas o cinema de sala única tem um festival programado para a próxima semana. Ao deixarmos Guadalupe, depois de um maravilhoso debate com o público e uma conversa muito interessante com o Adaílton Medeiros, fundador do projeto, perguntávamos a nós mesmos por que não existem no Brasil outros 20, 50, 100 cinemas como o Ponto Cine, cobrando ingressos por aqueles valores e localizados em regiões como aquela (subúrbios de metrópoles ou cidades de pequeno e médio porte, hoje sem salas de exibição). Esta é a mais evidente e rápida solução para todos os problemas do cinema brasileiro. Uma sala como a do Ponto Cine pode ser construída ao custo de, no limite máximo, R$ 500 mil. Foram realizados mais de 80 longas-metragens brasileiros este ano, ao custo médio de, como já foi dito, R$ 2,5 milhões. O suficiente para se construir cinco pontocines. Dez filmes brasileiros médios, igual a 50 salas de cinema para filmes brasileiros. Não é demais sonhar sobre números tão realistas."
Ao mesmo tempo que vem essas perguntas, uma principal ainda surge. De quem deveria ser a responsabilidade? Do governo ou da iniciativa privada? Será que a culpa é realmente nossa, o público, que não aposta no cinema nacional? Ou será que a má fama dos filmes do passado, todas justas à luz das maracutaias dos realizadores do passado ainda vai perdurar por muito tempo? Pelo visto, esse filme ainda está longe de encontrar um final.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Microsoft's Songsmith

Peraí, peraí! Isso é sério? Se for, eu não sei mais o que dizer da Microsoft não. A cada dia eles se superam! Dica do Cris Dias, via Twitter.

Monster.com: are you in the right job?

Bem humorada campanha para o site de recolocação Monster.com. Com bom humor, a BBDO colocou pessoas comuns nos empregos que não são exatamente o dos seus sonhos. Alguns podem dizer que essa ideia é meio batida. Mas funciona. Eu adorei!



Via AdFreak.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Heineken: Walk-In Fridge

A idéia é bem a cara dos comerciais da Skol. Mas vale pelo divertimento. Criação: TBWA, Netherlands.

Essilor Lect up lenses: Improve your vision



A graça aqui está no exagero. Mas foi uma forma bem legal de falar das qualidades do produto e, amo mesmo tempo, contar uma piada visual. Bolação da agência francesa Callegari Berville Grey.

Volkswagen Cross Polo: An offroad car, not necessary for offroad people




Essa série de anúncios ganha pontos porque ela trata, com muito bom humor, de uma característica que é comum da maioria das pessoas que compram um carro off-road: que elas não são, necessariamente, pessoas acostumadas com acampamentos, banhos e lagoas e outras coisas tão naturebas e que infestam outros comerciais de carros da mesma categoria. O pessoal da agência DDB da Alemanha foi por outro caminho, bem mais interessante, verdadeiro e engraçado, para vender esse conceito off-road, mas sem ferir a inteligência do consumidor. Muito bom!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Think UK: Stop, Look and Listen

Fico pensando em como as propagandas governamentais brasileiras ganhariam em convencimento se, simplesmente, contassem a verdade. Uma campanha dessas, criada pela agência inglesa Leo Burnett, para a Department for Transport THINK! Child Road Safety, onde o uso de um desenho animado cool, aliado a uma história pungente e conceituado em três simples palavras "Stop, Look and Listen" soam para mim muito mais eficazes que Zé Gotinhas e outras baboseiras que precisam de muito mais mídia para serem compreendidas. Confiram aí o comercial:

McDonald's: Asian Weeks till 24th August


Uma inteligente e simples aplicação de mídia. Bolação da agência finlandesa DDB.

JWT: Great ideas are precious

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

G1: celular para o Google Android






Eu tenho a impressão de que, pouco a pouco, o Google está querendo mudar o foco de ação deles, de vendedores de espaço publicitários simples, como adsenses que já cansaram, para uma plataforma mais ampla, abrangendo todo o tráfico de comunicação do mundo, incluindo uma base nova de telefonia móvel. É o caso do Android, um sistema operacional para celulares open source que está só quicando por aí (vejam esse post antigo, que mostra mais sobre ele). Tem gente que já está bolando celulares para essa nova plataforma, como é o caso da empresa de design Mike and Maaike (vale muito conhecer o site deles, tem uns projetos muito bons mesmo!), que criaram o G1, uma bela maquininha que já entrou na minha lista pessoal de desejos. Adoro o Iphone, mas acho que, nessa briga, o Google vai levar a melhor.
via The Cool Hunter.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Brasil (e o mundo) está indo pra vala?


Lendo essa notícia do Yahoo, fiquei preocupado. Não sei se tudo isso faz parte de uma imenso plano conspiratório para se ganhar muito dinheiro com a desgraça alheia ou se tudo tá indo pro beleléu mesmo, ou isso é fruto da superprodução que o capitalismo sempre volta (vide 1929, anos 70, 80 e outras épocas). Grandes montadoras de automóveis, empresas de eletrodomésticos e de outras áreas estão dando férias coletivas, estudando a redução da carga horária e até mesmo partindo para as demissões em massa. Reflexo da crise econômica que tá arrepiando no mundo ou uma imensa sacanagem, visto os sucessivos anos de lucro que essa empresas tiveram em anos anteriores. Pra onde foi toda essa pujança? Tem algo podre nisso tudo.
Ou é o ano 2012 chegando com tudo. Deus me livre...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Ah, esses jornalistas...#3

E depois dizem que a Wikipedia dá informação errada. Desde quando o cinema e a psicanálise surgiram em 1985? Clica na imagem aí pra ver ou vá na fonte aqui.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Mini Augmented Reality: comercial que usa a câmera do computador paraser interativo

Ano novo e a Tapiocaria começa a nova temporada caminhando célere ao post de número 1000. Mais do que na hora de pensar e repensar a nossa comunicação para esses tempos obscuros. Um exemplo desses vem bem a calhar para mostrar as possibilidades dessa mistura maluca de mídias. Achei muito foda esse comercial criado pelas agências Buzzin Monkey e die agentour GmbH. que utiliza um crossover entre mídia impressa e internet. Funciona assim: você vê o anúncio, fica curioso com que diabos eles estão falando e vai para o site. Lá liga a câmera do seu computa e voilá! Uma visão em 3D do modelo Mini que você pode girar de acordo com o ângulo da revista que tem em mãos! Muito legal isso. É uma abordagem nova de meios conhecidos. Quer fazer o teste ai? Dá pra baixar o pdf aqui e ir no site aqui. E começa a revolução.

via Trabalho Sujo.
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