sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Leituras do dia: como a escritora best seller Karen Traviss decidiu optar pela auto publicação de seus livros

Como usuário ferrenho de ebooks, tenho acompanhado os movimentos do mercado e as reações de escritores, autores e livrarias frente a essa nova realidade. No site iO9 achei esse depoimento da autora americana Karen Traviss sobre a decisão dela de publicar sua nova série, "Going Grey", de forma totalmente independente, utilizando as plataformas de auto publicação, tipo da Amazon. Eis um trecho:
"But mention indie publishing – direct publishing, self publishing, call it what you will and you'll still trigger knee-jerk frothing among writers in opposing camps. Some of that is fuelled by partisan reactions to Amazon, the main driver of the rapid growth of the independent sector. One camp claims Amazon is the evil empire that destroyed bookstores, and all the indies it's spawned are people who can't get published any other way: the other camp says Amazon has dismantled the Berlin Wall of giant publishers and retailers – "Big Publishing" – to give more freedom to more writers."
Se você está pensando em escrever uma história e está preocupado em passar anos esperando uma resposta positiva de um editor, esse artigo pode lhe interessar.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Numa folha qualquer eu desenho...

Aquarela é uma das coisas mais incríveis que eu conheço. Esse video da Quanta Academia de Artes, com a artista Julia Bax é um bom exemplo disso.

Fica a dica

“Co-creation is the difference between people creating a great idea for you and people working with you to make a good idea great.” 
John Williams, da WikiSolutions.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

P J Pereira dá o recado sobre os novos caminhos da propaganda e de como o consumidor não suporta mais a velha propaganda que ainda é feita no Brasil

Perry Rhodan, a mais longa série literária de ficção científica de todos os tempos


Pode ser que muitos de vocês não saibam ou nunca tenham ouvido falar da mais longeva série de ficção científica literária do mundo. Estou falando de Perry Rhodan, uma criação alemã que é publicada em formato de novelas semanais desde os anos 60!
A série é uma extrapolação da história futura da humanidade e parte da premissa de uma missão de conquista da Lua (anos antes da Apolo 11) que se torna o primeiro contato com seres extraterrestres. Perry Rhodan aproveita do poderio superior da raça alienígena e promove uma nova nação bem no meio da Guerra Fria. Assim, ele evita que a humanidade se destrua e ainda trabalha para que os seres humanos vivam em harmonia e procurem explorar o cosmo, ao lado de várias raças.
Rhodan é um libertário, alguém que busca a liberdade individual e promove o engenho humano de todas as formas, enfrentando todo tipo de inimigos espaciais que você poderia imaginar e ganhando aliados inusitados, até mesmo um certo castor mutante bem parecido com um famoso personagem da Marvel...
Essa imensa história da humanidade é descrita nos mais de 2000 volumes (!) já publicados, divididos em ciclos, com cerca de 50 a 100 livros cada. Uma verdadeira odisséia do espaço.
No Brasil, ela é publicada pela editora SSPG que, depois de um intervalo, volta a publicar a série agora no formato digital.
Eu estou lendo o ciclo do "O Concílio" e terminei de ler o segundo volume do arco (que corresponde ao número 651: "Os Rebeldes de Hetossa".
Cada livro pode ser lido separadamente mas o bacana é você ler em série, porque cada aventura puxa a outra. Nesse arco, Perry Rhodan enfrente a maior ameaça da humanidade e de toda a Via Lactea: uma coalizão de sete (!) galaxias pretende anexar a nossa de qualquer maneira, dispondo de muito mais poderio bélico e tecnológico.
Apesar desse segundo número se perder um pouco na tentativa de dar mais peso as dezenas de personagens secundários, o plot principal é empolgante e nos deixa tensos esperando o próximo.
Se eu consegui instigar só um pouquinho a curiosidade de vocês, ainda dá tempo de acompanhar.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Derrick Castle, o homem que imprimia


O trabalho do artista Derrick Castle, em que ele produz incríveis ilustrações usando madeira, tinta e papel. É de encher os olhos! No vídeo, vejam ele em ação.
Via Design Taxi.

Bom Negócio e a invisibilidade nos grandes festivais mundiais

O que a NBS Rio fez para o site Bom Negócio deveria ser estudado nas escolas de propaganda. Eles conseguiram fazer de um concorrente do Mercado Livre – até então, o líder do segmento – um player conhecido nacionalmente e seus filmes caíram no gosto do público.
E nisso vem um pensamento incômodo meu de por quê uma campanha dessas jamais ganhará um Festival de Cannes da vida. Essa campanha é genial porque:

  • vende o produto
  • gera conhecimento sobre o produto
  • é viralizante

E convenhamos, campanhas assim você não vê todo dia, não é mesmo?
Mas isso com certeza passaria pelo manto da invisibilidade dos grandes festivais.
Porque não é "global".
Porque não está em inglês.
Porque é falada em "brasileiro".
Cannes nos enche de ideias ótimas sobre caminhos a seguir. Mas esquece que a melhor propaganda, as vezes, é aquela que fala ao coração do povo, não dos juízes.
Fica a reflexão.

Amadeo Giannini e como um italiano acreditou na força de um marca e mudou a economia mundial


A fascinante história de Amadeo Gianni, um italiano que ousou abrir um banco na California no começo do século XX chamado Bank of Italy, em uma época que bancos eram apenas para ricos e protestantes; ajudou muita gente quando San Francisco foi destruída por um terremoto, mudou a marca para abranger toda a america, criando o Bank of America; bolou o primeiro cartão de crédito da história, o BankAmericard, que, anos depois, seria mais conhecida por Visa. Uma prova, segundo Dave Trott, de que a melhor propaganda está na sua marca.

"Got Milk?" dois comerciais e uma ideia que ainda é forte.

Sabe aquela clássica campanha "Got Milk?". Ela ainda rende nos EUA. Esse dois filmes (um meio bizarro na minha opinião; o outro, muito bacana) mostram que um conceito sólido perdura por décadas, mesmo quando dizem que isso não funciona mais. Criação das agências Grupo Gallegos e Goodby, Silverstein and Partness


Via Adweek.

Frutas feias e o poder da Grande Idéia


Kleyton Mourão já tinha comentado essa campanha mas vale a pena ver de novo. Nesse outro artigo, Dave Trott fala da campanha matadora da rede de supermercados Intermarche que aproveitaram um dado desagradável: fazendeiros europeus jogam fora, todos os anos, 3 milhões de toneladas de frutas e vegetais, não porque estejam estragados, mas sim porque são feios e os supermercados só querem produtos bonitos nas prateleiras; e bolaram essa ideia matadora.
É o poder da BIG IDEIA, coisa que o meu guru George Lois dizia há tempos: que uma ideia de um milhão de dólares parece que custou 10 milhões.
Precisamos de mais pensamentos disruptivos assim, não acham?

Ed McCabe, os frangos Perdue e como uma grande ideia pode transformar um produto comum em algo inesquecível


Dave Trott conta a história do publicitário americano Ed McCabe e a marca de frangos Perdue, um produto comum que McCabe tornou um grande hit por mais de duas décadas. Ele colocou o dono da empresa, Frank Perdue, e seu jeito simples e direto de falar, para ser o garoto propaganda da marca e o resultado foi a liderança de share do setor da Perdue por anos a fio. O conceito, bem simples e genial, era "Perdue: It takes a tough man to make a tender chicken." Semelhanças com o trabalho excelente da Lew'Lara\TBWA e a marca de carnes Friboi me vem a cabeça, claro, mas com muito menos genialidade.
Leiam o artigo aqui.


Brasil, um pais anti-capitalista.

As livrarias nacionais, durante muito tempo, deitaram e rolaram em cima dos consumidores, colocando preços abusivos em seus produtos (quase metade do preço final de um livro vem das livrarias). Ai vem a Amazon.br e muda o jogo. Agora começa o choro. Nesse artigo da Revolução Ebook tem mais sobre isso.
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