sábado, 30 de junho de 2007

O fim da "era CD"

Artigo de Henrique Cesar Ulbrich copypasteado do Yahoo notícias:

"De acordo com alguns estudos e pesquisas, as vendas de música online estão cada vez maiores, ao contrário dos CDs que amargam perdas acentuadas. Alguns analistas apontam o quadro como irreversível e já decretam a morte das mídias físicas.

Segundo um artigo no site especializado em alta fidelidade Audioholics, há muita coisa a considerar. Em primeiro lugar, as grandes gravadoras estão cada vez mais restringindo seu catálogo a artistas de grande vendagem e qualidade artística duvidosa, o que geraria um círculo vicioso que pode levar as majors a um colapso. As gravadoras independentes, de seu lado, já embarcaram na música online e podem lançar artistas novos sem muito risco. Um CD tem um custo alto para ser fabricado, distribuído e estocado, o que não ocorre com as músicas para download.

Um indicador de que esse é o caminho a seguir está no fato de que o iTunes, serviço de downloads pagos da Apple, já é o terceiro maior varejista de música dos Estados Unidos. A Apple divulgou alguns números que podem dissipar qualquer dúvida a respeito. No primeiro trimestre de 2007, o iTunes abocanhou 9,8% do mercado de venda de música - bastante, se considerarmos que os dois maiores vendedores de CDs, o Wal-Mart e o Best Buy, tiveram fatias de, respectivamente, 15,8% e 13,8%. A revista Forbes publicou um estudo que mostra uma previsão de queda de 18% nas vendas de CDs até o fim do ano e mais 20% até o fim de 2008. As vendas de música para download, por outro lado, vão aumentar em até 28% nos próximos meses. Combinando os dois números, a Forbes prevê uma queda de 9% nas vendas de música, já que a maior procura por downloads pagos não será proporcional à queda nas vendas de CDs."

Interessaante notar que o CD surgiu em 1982, portanto, já tem um bom tempo de estrada; enquanto o iTunes Music Store, serviço de venda online de músicas da Apple, surgiu em 2003.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Dia do Mídia: anúncios da Talent

Sei que o dia do mídia já passou mas, usando um clichê de propaganda que de vez em quando aparece por ai: "o dia do mídia já passou mas para nós é sempre o dia do mídia." Os anúncios foram feitos pela agência Talent e eu não resisti e postei-os aqui. Para quem não sabe, calhau é o nome dos espaços que sobram nos jornais, geralmente nas páginas dos classificados, onde dá pra colocar um anunciozinho. Cliquem nas imagens para ampliar.

Say hello to iPhone

Se você não foi abduzido nesses últimos meses já deve está sabendo que é hoje o lançamento do iPhone, o dispositivo de comunicação mais próximo que temos de um tricoder, aquele da série de TV Star Trek. Passem pelo site da Apple e deêm um olhada no bichinho. Deu na Folha de São Paulo que existe o interesse da Vivo e da Tim de trazerem a bagaça para o Brasil o quanto antes. Nesta matéria do IDG Now! você vai ler os prós e os contras dessa novidade. Say hello to iPhone!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Poesia: Só por cima do meu cadarço

Rodrigo Galvão é diretor de arte baiano que abriu sua pagina onde ele colocou suas poesias. Passem por lá e inquietem-se assim como eu fiquei. Clique aqui para entrar.

Simpsons: crie seu avatar Simpson

Com o filme dos Simpsons chegando, que tal criar um avatar seu ao melhor estilo Simpsons? É só fazer seu cadastro e escolher as melhores formas de boca, nariz, roupa que você achar parecido com você. Daí é só salvar e usar em MSN, Orkut ou, então, aqui mesmo, neste blog. Esse mané ai do lado é algo mais ou menos parecido comigo. Dependendo de como eu acordo de manhã. Clique na imagem para visitar Springfield. Dica do Hugo Lopes, da Index Virtual.

Cartunistas da hora: Jefferson Portela

Jefferson Portela por ele mesmo:
"30 anos nas venta, é desenhista de boneco e de mulé pelada,
percussionista, compositor, cheio de problemas de saúde, muito bem casado e sem nenhum tostão furado no bolso.
"Véve" em Fortaleza (CE) e não sabe brigar, nem jogar bila (bola de gude), totó e nunca acertou os seis números da megasena (nem usando os da série LOST).
Aluga, pelo menos uma vez por mês, um(s) filmezinho(s) pornô(s) só pra saber o que o resto do mundo anda fazendo
enquanto ele tá acordado criando alguma coisa que não seja galinha.
Não tem filhos, mas pratica a feitura destes sempre que pode e os empatas deixam.
Tá procurando um fiador urgente pra poder se mudar para um apê de 200 conto .
E a uma hora dessas, como sempre, não almoçou e deve estar no banheiro pensando o que vai colocar de novo no ar."
Visitem o site de mais um grande cartunista/músico/batalhador cearense. Vale a pena. Clique na imagem para conhecer seu trabalho.

Mashup culture: The Kleptones

The Kleptones é uma banda/associação/coletivo/sei-lá-o-quê de produtores que são especializados em roubar - no bom sentido - os sons dos outros - o nome deles diz muito sobre isso KLEP, de cleptomania e TONES de sons - e fazer disso algo diferente. Mashup na cabeça! Você pode conhecê-los melhor clicando aqui e indo na página de downloads. Tem discos inteiros lá. De graça. Somente para seus olhos porque pirataria é crime. Ainda.

Hungry Man

Hungry Man é o nome de uma das mais conceituadas produtoras de filmes do mundo. Possui escritórios em New York, Los Angeles, Londres, Vancouver e Rio de Janeiro.Clicando na imagem você vai visitar o site deles e, de quebra, conhecer o trabalho dessa produtora multi-premiada. Só para ir dando um gostinho do que você vai ver, taí um dos trabalhos deles. " In a man´s life" é um filme bolado pela Santa Clara, agência brasileira que ganhou leão de bronze no último festival de Cannes, para o Discovery Channel.

Mearim Motos

Eu simplesmente adorei esses comerciais. São tão toscos que acabam ficando engraçados. Vejam!
Mearim Motos - Hulk

Mearim Motos - He-Man

Mearim Motos - Chaves

quarta-feira, 27 de junho de 2007

É Nois!

CúCão Filmes é uma produtora independente de Brasília que está produzindo a série policial mais interessante dos últimos tempos: É Nois. Interessante pelo caráter mambembe da produção que é dublada em portugues e legendada em inglês. No melhor estilo policial da década de 70, É Nois conta a história do detetive Linhares, que após testemunhar a morte do parceiro Cavalcanti, parte para sua jornada de vingança. Vale a pena conferir. Até a data dessa postagem, estava no episódio 7. Confiram aí em baixo o lance e acompanhem o resto no You Tube. É Nois!

Spook Country - William Gibson

Como relaxar esperando um vôo atrasado

Essas dicas muito legais eu pesquei no blog do Cassano. Dicas bem úteis de como passar o tempo enquanto você perde tempo esperando seu vôo durante essa crise aérea. Ainda bem que o Lula disse que esse problema é passageiro...
COMO RELAXAR ESPERANDO UM VÔO ATRASADO:
1. Escrever uma trilogia
2. Ler uma trilogia
3. Redigir posts off-line (é quase como mandar um SMS via Correios)
4. Entrar na Laselva e fingir que tudo é novidade na vitrine
5. Entrar na Laselva e contar quantos livros da série “Pessoas mancas boazinhas não ficam ricas” existem.
6. Multiplicar os livros de Lair Ribeiro pelos livros de Augusto Cury e dividir pelo total de livros do tipo “Entenda o Código Da Vinci”.
7. Jogar jogo da velha sozinho. E perder.
8. Redescobrir como é escrever à mão.
9. Perceber que papel e caneta não aceita copy and paste
10. Escrever uma trilogia à mão, para depois passar à limpo e postar no blog, para virar livro e vender na Laselva.

terça-feira, 26 de junho de 2007

A Idoru que existe em cada um de nós.

William Gibson, autor de Neuromancer, celebrado escritor de ficção científica e um dos fundadores do movimento cyberpunk descreve em seu livro Idoru um futuro onde a relação das pessoas com informações acontecem em lugares, regiões do ciberespaço onde os usuários visitam e podem interagir com outras usando avatares, que são representações virtuais delas mesmas. Essa forma de descrever essa relações com a informação é defendida hoje em dia por alguns estudiosos da informação, cansados da maneira plana, bi-dimensional e ainda muito baseada na comunicação escrita com que nos interagimos. Isso, à luz de algumas revoluções que estão acontecendo nesse momento, nos remete à reflexões interessantes.
Não é de desconhecimento geral o imenso sucesso de games como o Second Life, onde o usuário pode vestir-se de outra personalidade e interagir com avatares em um mundo tridimensional. O sucesso de games do tipo MMORPG como Ragnarok, City of Heroes e semelhantes só alertam que existe sim a vontade das pessoas de interagirem de maneira diferente com o mundo, passando – por que não? – pela internet.
Realidade virtual é a ponta do iceberg desse novo mundo que está sendo construído agora. A verdadeira revolução – e digo isso na mais pura forma de exercício de futurologia – está na troca de experiências. Na possibilidade de troca de memórias, tanto verdadeiras quando fabricadas. E em cada um de nós esconde-se uma idoru que está louca para sair e passear por mundos e mais mundos.

Blabberize.com


Dica do Sedentário e Hiperativo.
O Blabberize é um site onde você faz upload de imagens, recorta a boca e insere áudio. O engine faz o resto, mexendo a boca à medida que a voz gravada por você é executada. Clique no botão play para ter uma idéia do que é isso. Muito divertido.

Transformers

Essa é para quem curte os Transformers. Na Wired desse mês tem uma extensa matéria sobre esses robozões e seu impacto na cultura pop do mundo. Eu só acho que a única coisa ruim desse filme será o diretor Michael Bay, mas...

Casas Bahia e a onipresença

Na edição dessa semana do Jornal Meio&Mensagem, a sessão Indicadores DataFolha/M&M mais uma vez deu às Casas Bahia a liderança entre as marcas mais lembradas pela audiência televisiva. É o exemplo que a propaganda massiva e calcada em receitas simples de propaganda que não tem nada de criativa pode fazer. O interessante é que, para quem trabalha com propaganda como eu e já atendeu algumas contas de varejo, tentar criar coisas diferentes e criativas para esses clientes fica difícil quando se tem um exemplo tão forte de que é o contrário que está dando certo. E a angustia que continua e faz a gente pensar se não somos nós que estamos errados. Mas eu ainda acredito que não. E espero que quem trabalha com Comunicação ainda continue a acreditar.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Fahrenheit 451 é agora!

Passeando no Orkut, me deparei com esse desabafo de um autor de livros juvenis que enviou um original de seu livro para análise de uma editora. A resposta é alarmante. Faz pensar naquela realidade descrita por Ray Bradbury em seu livro Fahrenheit 451 A mensagem é enorme, por isso vou pontuar alguns trechos. Vale a pena a reflexão:

"Gostei do seu e-mail. Entendo perfeitamente a sua situação e gostaria de expor a você o que eu aprendi com a minha experiência na área de juvenis.

Como as editoras se comportam neste segmento? Elas dependem das escolas. Nenhuma sobrevive vendendo livros juvenis em livrarias, porque os jovens no nosso país não lêem. A minoria abastada, que aprendeu o hábito de leitura em casa, lê. Mas é minoria. A massa, a grande consumidora de livros juvenis, são os alunos das escolas públicas e particulares do
Brasil. Esses jovens lêem os livros adotados pelos professores deles, o "livro que a professora mandou ler". É dessa venda que as editoras sobrevivem nesse segmento.

O grande comprador de livros juvenis é o governo. Ele adquire tiragens grandes de determinados títulos para distribuí-los nas escolas públicas. Por isso as editoras se matam de tanto trabalhar quando surgem programas de governo, porque esta é a oportunidade de vender. Elas precisam ganhar a concorrência com outras editoras.

Não são todos os títulos do catálogo que o governo compra. São alguns. Os outros é preciso divulgar nas escolas. As editoras grandes têm equipes de divulgadores pelo Brasil que visitam escolas, conversam com professores, distribuem catálogos, enfim, fazem esse trabalho de formiguinha para conseguir que o livro seja adotado. É da adoção em escolas que o segmento juvenil sobrevive. A exceção é Harry Potter e Deltora Quest, livros traduzidos e com forte apelo comercial.

Outra coisa a ser considerada: livros são caros. A maioria dos alunos não pode dispender muito mais que R$ 25 em um livro paradidático, como chamamos os de literatura juvenil. Então, a maioria dos livros para essa faixa etária não pode ser caro, nem é colorido (o que encarece a impressão). O que eles precisam ter é material de apoio ao professor,
encarte para o professor, suplemento de leitura para o aluno.
Infelizmente, os professores querem receber tudo mastigado, não querem ter trabalho. Há aqueles que adotam um título sem sequer tê-lo lido. É uma realidade avassaladoramente triste.

Você conhece bem a realidade do ensino no Brasil. Desnecessário eu dizer qualquer coisa. Então, livros mais complexos, literatura de verdade, comtrabalho de linguagem, bem escrito, com enredo que exige mais do leitor, que requer que ele interprete, esses não têm apelo junto às escolas.
Porque nem professores nem alunos estão prontos para trabalhá-los. Os livros juvenis mais vendidos, pode comprovar, beiram o óbvio e não requerem grandes esforços dos leitores em questões mais complexas. Eles precisam abordar os "temas transversais" impostos pelos professores (Meio ambiente, Pluralidade cultural, Trabalho e consumo, Ética, Orientação Sexual e Saúde). Aliás, esses mesmos professores escolhem livros por esses temas, sabia? Os autores "escolados" no ramo juvenil já escrevem pensando nisso. Afastam-se, a meu ver, cada vez mais da literatura.
(...)
Então, quando uma editora avalia o seu livro, independentemente da excelente literatura que ele carrega, do projeto gráfico legal e da originalidade da abordagem, seu livro precisa ter perfil para adoção em escolas, para compra pelo governo. A produção que ele requer precisa
culminar em um produto com preço acessível. Ele não pode ter um número grande de páginas. Essa é a realidade do país, não adianta fugirmos dela.

Um lançamento de autor consagrado no ramo juvenil tem tiragem de 5000 exemplares. Desses, 2000 são distribuídos aos professores. Sim, de graça. A editora PAGA para eles conhecerem o livro. Ela tira do próprio bolso visando uma adoção futura. Apenas 3000 vão ser destinados à venda.
É absurdo, mas é assim.

Outra coisa que também está condicionada à realidade do país: a economia não deixa as editoras ousarem, porque livro não é produto de primeira necessidade no Brasil. Na primeira crise, as pessoas deixam de consumir livros. Ela consomem comida, roupa, mas não livros. Isso impede as grandes editoras de "experimentar" o mercado, aquela coisa do "vamos ver no que vai dar, estamos arriscando essa novidade". Elas têm a fórmula de como funciona, de como vende. Se está dando certo assim, por que colocar tudo a perder? Entende?

Quando avaliamos um original lá na editora e o aprovamos para publicação, seja ele qual for e de que autor for, novato ou figurão, é feito um projeto de investimento junto com uma pesquisa de mercado. A gente analisa a concorrência, vê se tem espaço no mercado para esse
título, o que ele tem de diferente etc.
(..)
Isso,
aqui no Brasil, porque nosso país é deficiente em educação e cultura, as pessoas não têm hábito de leitura e são analfabetas funcionais, não entendem o que lêem.
(...)
Esse é o erro dos autores, Marcel. Eles acreditam tanto no produto que criaram (com razão, claro!) que se esquecem de que: 1) não são os únicos a apresentarem originais às editoras, elas recebem quase uma centena por mês; 2) eles é que precisam das editoras, não elas deles; então, eles é que precisam se adequar, não o contrário; 3) não há demanda suficiente para a quantidade de livros bons que as editoras recebem para publicar. Não adianta lançar um monte de títulos se eles não saem dos estoques; 4) livro caro não vende muito; 5) livro muito grosso assusta os jovens leitores e são caros de produzir, o que, conseqüentemente, se reflete no
preço final do produto.
(...)
De novo eu termino este e-mail com a sensação de ter deixado você ainda mais desiludido. Eu sinto muito. Acredite, mesmo sem conhecê-lo eu gostaria de ajudá-lo, mas está além de mim.
Mesmo há 8 anos trabalhando nesse mercado e estando consciente de como ele é, não concordo com ele, não o acho justo e acho, sim, que está longe do ideal. Mas se é ele que temos e não conseguimos mudá-lo, temos de estudá-lo como ele é e encontrar uma forma de nos adequar a ele. É a única solução num país que não se mexe e que caminha cada vez mais para a ignorância, concorda?

Desculpe não poder fazer mais. E desculpe também pela extensão do e-mail."

Deus e o Diabo na terra do Ariano Suassuna


Tenho um certo receio com as unanimidades. Nelson Rodrigues dizia que toda unanimidade é burra. Será que ele tinha razão? Fui no site do Aran hoje e me deparei com isto. Apesar do tom humorístico, ele toca num ponto que vale a pena discutir. Será que essa vanglorização do nordeste, esse neo-regionalismo todo será gratuito ou será coisa de Rede Globo com saudades dos tempos de Roque Santeiro?

Cartunistas da hora: Guabiras





Sempre fui fã do trabalho desse cara. Ele é uma espécie de cronista do cotidiano. Ele carrega em seus desenhos uma atmosfera underground quase crumbeana de ver e encarar o mundo. Vale a pena conhecer o trabalho desse grande cartunista cearense. Cliquem na imagem.

DRAWN! Inspiration is Everywhere







"Drawn!
is a collaborative weblog for illustrators, artists, cartoonists, and anyone who likes to draw. Visit us daily for a dose of links and creative inspiration."
Clique na imagem e inspire-se.

AG 407

Agência interessante de se conhecer. Façam um visitinha.
http://www.ag407.com.br/

Prometeus - The Media Revolution

Adoro os tempos em que vivemos. Não sabemos como as coisas vão ser no futuro. No horizonte, desponta várias possibilidades de Comunicação. O mundo, cada vez mais, está ficando menor e, a mesmo tempo, mundos dentro de mundos surgem. Esse vídeo é um interessante convite a pensar o futuro, não temê-lo.

O mais interessante é esse termo: Prosumer. Nós somos os produtores e consumidores de mídia. Interessante, não?

Steam Trek: The Moving Picture (Star Trek Parody)

Steam Punk é um sub-gênero da ficção-científica que coloca a era vitoriana, as maquinas a vapor e tudo dessa época num contexto moderno. Esse filme é uma paródia de Star Trek colocada num contexto Steam Punk.

Propaganda ilimitada

Ads of the World

Snack Culture

Artigo muito interessante sobre Snack Culture, copy-pasteado do site Meio e Mensagem:

"Sgt. Pepper’s e a Snack Culture
Regina Augusto

Eu sei que vai parecer heresia para alguns o que vou dizer, mas os Beatles não são a minha banda predileta. Nasci no ano em que o reconhecidamente maior grupo do mundo se separou, e por isso nunca vivi sob sua influência direta. Minha vida foi muito mais marcada por conjuntos como The Police e U2, esses sim os meus favoritos. No entanto, não há como negar que Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band é, de fato, o álbum mais importante da história da música pop. Ao completar 40 anos na sexta-feira passada, dia 1o, é inevitável pensar nas mudanças entre os dois mundos que separam essa obra-prima dos dias de hoje: o de 1967 e o de 2007.

O fato mais marcante dessa comparação talvez seja a ilação de que daqui a 40 anos, possivelmente, Sgt. Pepper’s ainda será o melhor álbum da música pop de todos os tempos. Não é pessimismo nem nostalgia. Vivemos em uma época na qual o volume de informações e de conteúdo, o acesso a ele e principalmente sua produção são absolutamente escancarados e democráticos, tornando relativas e pasteurizadas as mais diversas manifestações culturais. Não por acaso, a indústria do entretenimento é a que mais cresce no mundo.

Essa configuração dá uma nova dimensão ao próprio conceito de entretenimento. É a tal da Snack Culture, expressão cunhada com muita propriedade pela revista Wired na edição de março. Longas-metragens, programas de TV, músicas e games agora são consumidos e embalados como se fossem petiscos, de forma instantânea, dando uma nova face à cultura pop.

Esse fenômeno já havia sido sinalizado nos anos 80 pelo sociólogo francês Gilles Lipovetsky — autor de obras antológicas, como A Era do Vazio e O Império do Efêmero —, que é um dos principais teóricos ocidentais

"Vivemos em uma época na qual o volume de informações e de conteúdo, o acesso a ele e principalmente sua produção são absolutamente escancarados e democráticos, tornando relativas e pasteurizadas as mais diversas manifestações culturais. Não por acaso, a indústria do entretenimento é a que mais cresce no mundo"

a observar a fugacidade das manifestações culturais, sua relação com a sociedade de consumo e as diversas transformações que esse processo tem provocado.

Esse cenário possibilita, por exemplo, que o game Guitar Hero, uma espécie de karaokê de guitarristas, inspire a recente formação de uma banda com o mesmo nome, em São Francisco (EUA). Na melhor versão da realidade imitando o mundo virtual, o grupo de amigos, no lugar de guitarras e baixos “normais”, usa como instrumentos os controles do Guitar Hero. Um software desenvolvido pelo líder, Owen Grace, um típico “geek”, dá corpo às notas tocadas nos instrumentos. Felizmente, o vocalista e a bateria são “de verdade”.

Em 2004, a banda britânica de indie rock Arctic Monkeys revolucionou o mercado fonográfico mundial ao lançar-se por meio do compartilhamento de suas músicas na internet, arregimentando fãs de todo o mundo. Na época, a imprensa global dava a eles a conotação de serem um divisor de águas no cenário pop/rock por subverter o esquema das grandes gravadoras. Houve até quem os comparasse aos quatro rapazes de Liverpool. Apenas três anos depois, os AM foram atropelados pela realidade, com o surgimento de bandas parecidas que utilizam o mesmo expediente para se lançar, quase como num processo de mimetismo cultural, e já não chamam mais tanta atenção nem pelo ineditismo nem, principalmente, pela qualidade do som que produzem.

É por essas e outras que Sgt. Pepper’s continua a ser a grande obra-prima da música pop da história, e provavelmente manterá essa posição por muito tempo ainda."

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Por que o nome TAPIOCARIA

Uma rápida explicação do porque do nome Tapiocaria. Tapiocaria é o lugar onde se faz tapioca e, aqui no Nordeste, existem várias receitas e misturas possíveis para incrementar esse alimento. Numa tapioca cabe qualquer coisa. Daí abri a minha tapiocaria para colocar, nessa massa simples de goma de mandioca, todos os assuntos possíveis que mexam com essa colcha de retalhos chamada Comunicação, seja publicitária, seja jornalística, seja o escambau. Participe você também dessa Tapiocaria. Invente a sua receita.
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