terça-feira, 31 de julho de 2007
Gênios do humor: os Trapalhões, Mussum armando uma pindureta
Quando você age como homem e tem de tratar com crianças ou o valor de agir eticamente.
É triste. Triste porque a gente se esforça para fazer um trabalho sério e um bando de meninos fica brincando de fazer propaganda, entrando e saído de concorrências como quem troca de cuecas. É por isso que tem gente que acredita que publicitário não deve ser levado a sério. Num mercado cheio de brincalhões que, literalmente, ficam fazendo o que querem, fica difícil pessoas bem intencionadas fazerem seu trabalho.
Propaganda: Funerárias J. García López
sábado, 28 de julho de 2007
Magic Moving Images - Animated Optical Illusions book
Animação: Tony vs. Paul
E, para quem quer conhecer o trabalho de Norman Mclaren, ai vai um dos seus vídeos mais famosos: Neighbours, de 1952. Simplesmente genial!
Orkut e gangues de rua: trágica combinação
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Propaganda: Harry Potter and the Deathly Hallows
quinta-feira, 26 de julho de 2007
A rua ainda é um dos melhores lugares para se aprender propaganda.
"Na semana passada, fiz uma coisa da qual normalmente saio correndo assim que ouço falar: uma palestra. Sempre achei mais divertido escrever do que falar, mas como dessa vez não teve jeito, acabei indo à ESPM para conversar com a moçada. E ali falei de uma preocupação que tem me acompanhado há algum tempo. Graças à facilidade da internet e da globalização, de uma maneira geral, eu tenho visto sair das escolas de propaganda uma geração de profissionais que chega ao mercado conhecendo os prêmios publicitários mais importantes do mundo, os trabalhos que têm feito sucesso, os profissionais e países que mais estão se destacando, etc. Ou seja, uma geração de profissionais com baixo índice de leitura, pouca cultura cinematográfica e teatral e que tem se alimentado basicamente do mesmo: propaganda.
E aí surgem trabalhos sem originalidade, repetitivos, que já foram feitos antes. Na palestra da ESPM escolhi como tema o veículo rádio por dois motivos: pela tradição que ele tem no País e pela premiação expressiva que recebeu no último Festival de Cannes. Nessa categoria, o Brasil teve um ótimo desempenho: das 68 peças inscritas, conseguimos um aproveitamento de quase 10%, ou seja, seis Leões. Um resultado maravilhoso, certo? Errado.
Basta ligar o rádio para vermos, ou melhor, ouvirmos uma outra realidade. A maioria dos nossos spots se baseia em uma piada seguida de uma longa explicação que tenta juntar a piada a um produto que se deve vender. Além de ser um formato limitado, nem sempre uma coisa cola com a outra. Isso é lamentável, pois nosso país tem uma tradição enorme no rádio, muitos dos nossos humoristas nasceram ali, e as próprias radionovelas deram origem àquele que é um dos melhores produtos da TV: a telenovela.
Ou seja, está faltando à propaganda se alimentar mais da experiência que inúmeros talentos nos deram com esse veículo durante décadas, da música, que no Brasil é riquíssima, da arte, do povo, enfim, da cultura popular. Para ilustrar o que eu estava querendo dizer, mostrei para os alunos da ESPM vários exemplos, entre eles o CD Deus lhe Pague, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes, que tem uma música chamada Lamento do João.
Durante a sua execução, ouvimos um texto interpretado por Walmor Chagas que conta com ironia e bom humor a justificativa do João para ter escolhido como profissão a mendicância. “Eu saí cedo de casa. O pai mandava brasa sem parar, e as crianças nasciam, cresciam e morriam, tudo ao mesmo tempo. Saí e fui andando. Às vezes, pegava um leito, um mutirão, mas não era o que meu coração pedia. Meu coração pedia sombra, água fresca e colo de moça bonita. Um dia, eu estava tão esmulambado que um cara, sei lá, devia ser louco, meteu a mão no bolso e me passou um Deodoro. Rapaz! Eu não sei como minha mão foi caminhando pra frente, sem me pedir licença. Foi, e de repente ficou assim, parada no ar, de palma pra cima, numa aceitação tão linda que cheguei a ficar com lágrimas nos olhos. Intentei bem naquela mão, naquele gesto, sentindo que ele me dava tudo o que eu queria da vida. E foi aí que eu comecei a trabalhar de mendigo.”
E por aí vai o texto justificando a prática de esmolar como nobre atividade econômica. Em um país como o nosso, não dá para ignorar um Ary Barroso, que com sua gaitinha pontuava as transmissões esportivas, a sátira política de Alvarenga e Ranchinho, ironizando o ditador Getúlio, o trabalho maravilhoso de Chico Anysio com seus múltiplos personagens, muitos dos quais ele levou mais tarde para a televisão. Por mais antigos que sejam esses exemplos, eles me parecem mais originais e poderosos do que a maioria das coisas que tenho ouvido por aí ultimamente.
Se olharmos para dentro da alma humana, pelo menos até onde eu consigo enxergar, me parece que os pecados e as virtudes continuam os mesmos do Velho Testamento. A essência do homem é mais ou menos a mesma. A grande mudança foram os meios de comunicação que hoje estão à disposição e que podem mexer com emoções e sentimentos. Mas para vermos isso precisamos fechar os anuários publicitários por algumas horas e manter os olhos e os ouvidos bem abertos.
Felizmente, existem exemplos interessantes e ilustrativos por todo lado. Quem está fazendo um bonito trabalho para chegar mais perto de um público até então ignorado é a Regina Casé, com Central da Periferia, que procura conhecer esse universo dos barracos e das favelas. Acho também ótimo o trabalho do Maurício Kubrusly com o quadro Me Leva Brasil e a programação do Canal Futura sob o comando da dinâmica Lúcia Araújo, que resgata valores e exemplos da cultura popular normalmente ignorados pela mídia de massa ou empacotados como programas culturais para uma elite alienada e pouco curiosa.
No momento em que se discute a qualidade da propaganda brasileira, quando assistimos à volta do garoto Bombril à TV, ao retorno de Luiz Fernando Guimarães como garoto-propaganda da Caixa Econômica Federal e ao renascimento do Baixinho da Kaiser, que retorna com a missão de recuperar o market share que a cerveja perdeu consistentemente nos últimos anos, parece-me sensato ampliarmos o nosso horizonte criativo. Afinal, essa é a nossa matéria-prima para transformarmos produtos e personagens em heróis, não de nós mesmos, publicitários, mas sim do consumidor.
O grande desafio que temos hoje é o de transmitir, por meio de modernos veículos de mídia, mensagens que toquem os sentimentos que movem as pessoas. Entender isso, por mais desafiador e difícil que seja, significa compreendermos a essência da nossa profissão."
Propaganda, cocadas e uma lição sobre comunicação.
Em 2011, um quinto da população da terra usará internet
Fonte: Estado.
Brasil e TV digital: conversor deverá custar acima de R$ 100,00
Fonte: Estado
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Cartunistas da hora: John Kricfalusi
O canto do cisne para Washington Olivetto
"A W/Brasil completou 21 anos. Desde 86, quando foi fundada, muita coisa mudou no mercado, no mundo e na vida do Washington Olivetto. No entanto, a ética, o respeito, o desejo de oferecer a melhor comunicação aos clientes, a busca constante pela inovação e a paixão pela profissão continuam os mesmos.
Vinte e um anos atrás não existiam os consagrados Cachorrinho da Cofap, Casal Unibanco, Gordinhos do DDD, da Embratel, e Hitler, da Folha de S.Paulo. O Garoto Bom Bril e o Primeiro Sutiã, da Valisère, já são um pouco mais velhinhos. E também não existia Gisele Bündchen desfilando com suas Ipanemas por aí, a preguiça da Globo.com ou você falando com você mesmo na campanha de Sollys, da Nestlé.
Olhando para trás, parece muito ter entrado com tanta força e simpatia na vida de tantos brasileiros. Olhando para a frente, ainda é muito pouco.
E, por isso mesmo, planejamos o futuro já. Os próximos anos: da W/Brasil e do Washington Olivetto.
Washington vai trabalhar os próximos 9 anos como se fossem os primeiros da agência: com chuva ou sol, derrota ou vitória do Corinthians. Depois disso, lá por 2016, Washington vai entregar o dia-a-dia aos dois novos Presidentes da W/: Paulo Gregoraci e Rui Branquinho.
Olivetto sempre terá um olho na W/, participando quando necessário. O outro olho ficará para seus filhos Theo e Antônia – que, até lá, terão 12 anos –, para Homero – que já será um senhor –, para sua mulher, Patrícia, para os seus amigos, para a música, para o que andar acontecendo de relevante mundo afora. E, claro, vai continuar trazendo para a W/ o que encontrar de melhor.
Paulo Gregoraci cuidará de toda a área de Mídia, Atendimento e Operações. Branquinho unirá Criação e Planejamento. Na prática, os dois já são responsáveis pelas respectivas áreas hoje. Os dois terão participação nos resultados da agência a partir de agora e estarão ainda mais atentos à gestão da empresa e a possíveis parcerias nacionais e internacionais.
Internamente, a promoção do Paulo e do Branquinho também gerou uma outra promoção: a do próprio Washington.
Olivetto passa a ser o Chairs-Man – o homem das cadeiras, em bom português. Liberado do lado “burocrático”, estará muito mais próximo de seus clientes durante os próximos 9 anos: nas cadeiras das reuniões, das convenções, das mesas das duplas de criação aqui na agência e onde mais for necessário."
terça-feira, 24 de julho de 2007
Propaganda: Adobe
Nesse vídeo, mostra a reação de algumas pessoas à peça.
Via marketing alternativ.
Propaganda: Cascais 2007
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Propaganda: Carlsberg
Propaganda: Samsung Max-DX79
Collection of Sony Cybershot Ads 'You are What You Shoot'
A importância de um bom conceito na propaganda.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Propaganda: Copa do Mundo de Rugby
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Propaganda: Cape Times
terça-feira, 17 de julho de 2007
Música: Hadouken! - That Boy That Girl promo video
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Música: Midsummer Madness
Cartunistas da hora: Everton
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Video clip: zZz
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Aquarela: Rami Efal
Cartunistas da hora: Ray Frenden
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Guia Planetary
Matéria: Você sabe o que é mashup?
terça-feira, 10 de julho de 2007
Santa Clara
Manual do artista plástico cabeça.
Manual do artista plástico cabeça
1 - Viaje para lugares nada a ver (Nepal, Burundi).
2 - Faça um filho de uma cor que não é a sua.
3 - Faça uma instalação com algo de valor todo arrebentado (IPods compondo o mapa dos EUA, etc).
4 - Não dirija carros de qualidade.
5 - Não use celular.
6 - Tire uma foto do seu próprio cu um dia, ainda que seja para uso pessoal.
7 - Compre um laptop para escrever poemas.
8 - Organize uma festa e não vá.
9 - Submeta-se a morar num lugar escroto.
10 - Fume maconha com o intuito de ser preso.
Betty Boop. Soundtrack by Cherry Poppin' Daddies
segunda-feira, 9 de julho de 2007
This Ain´t No Disco: fotos do interior de agências legais do mundo todo.
Índice Big Mac aponta para o crescimento do Real em relação ao Dólar.
Pelos cálculos feitos, o Big Mac brasileiro custa hoje US$ 3,61, contra os US$ 3,41 do americano. Os números são muito diferentes dos resultados do mês de janeiro, onde o Big Mac custava US$ 3,01 no Brasil e US$ 3,22 nos Estados Unidos. Notícia da agência Estado.
domingo, 8 de julho de 2007
NEW YORK ASIAN FILM FESTIVAL 2007
"The New York Asian Film Festival 2007 thunders back into town with a herd of rowdy movies that are ready to blow your mind and cleanse your soul. A seventeen day orgy of new films from Park Chan-Wook, Johnnie To, Kiyoshi Kurosawa and Takashi Miike, this year's festival will introduce you to buffalo-busting action flicks from Thailand, cartilage-cracking gangster films from Korea, and the first gore flick ever made in Pakistan!"
Porque essas coisas não acontecem por aqui!!!!!!!?????????!!!!!!
Vejam mais clicando aqui.
sábado, 7 de julho de 2007
Guerra Civil: de que lado você está?
2ª edição do AXN Film Festival
Hypes digitais que encheram a paciência do Doda
Hypes digitais que encheram minha paciência
(originalmente escrito para o pomposo Ressaca Moral, mas como as coisas lá andam feias - tecnicamente falando, posto primeiro aqui para encher a linguiça)
Second Life
A invenção mais idiota da internet em todos os tempos é tão inútil que ninguém consegue definir para que diabos isso serve sem ter de utilizar pelo menos 10 palavras. Por exemplo, o MSN serve pra que? Comer gente, matar trabalho, falar mal do chefe, marcar uma farra. Veja só, foram 4 funções diferentes, úteis e definidas com no máximo 4 palavras cada uma, sendo que a função principal - comer gente - utiliza apenas duas e você pode simplificar ainda mais falando apenas um termo: fuder (ou foder ou ainda fudê).
Agora tente definir o Second Life ou apenas citar um objetivo útil - veja bem, ÚTIL - desse negócio bizarro, meio jogo, meio rede de relacionamento, meio The Sims, meio simulador de vida, meio gerador de pautas inúteis para jornalistas preguiçosos. “Ah, mas o Second Life é tudo isso e muito mais!”. É mesmo? Já experimentou baixar o programa, criar um personagem e dar uma volta por lá? A primeira vez pode até ser interessante - “olha, dá pra fumar maconha, comprar uma Ferrari e comer uma sueca” - beleza, mas depois de 3 dias “jogando” sem objetivo algum e realizando tarefas aparentemente divertidas, você percebe que está bancando o palhaço ou, simplesmente, perdendo tempo. Bem, deve existir algum tipo de gente que se excita comprando a versão virtual do ursinho Knut ou vendo um monte de pixels simulando sexo (prefiro alugar um filme da Sylvia Saint ou convencer uma amiga a se exibir na webcam).
ARG
Os Alternate Reality Game representam a mais nova tentativa publicitária de arrancar trocados dos adolescentes desocupados de classe média alta. Esse público é o único que tem paciência, tempo e espaço cerebral vazio suficiente para ocupar com essa patacoada. As maléficas corporações capitalistas desvirtuam os jovens, que ao invés de empregarem seu tempo na busca de pornografia saudável ou na quebra de códigos de programas, dedicam-se a buscar pistas em sites falsos, desvendar sinais idiotas pintados em muros ou mensagens subliminares em vídeos virais, tudo para resolver uma trama absurda que, no frigir dos ovos, quer apenas convencer o moleque a comprar uma lata de guaraná.
iPhone
Desde que Steve Jobs, o George Lucas dos computadores (isto não é um elogio) anunciou a traquitana que mistura celular, mp3 e vídeo player em um mesmo aparelho que você terá medo de usar no Brasil, não se fala de outra coisa em sites, blogs, revistas e jornais de bairro com distribuição gratuita. Quanto vai custar? Qual o tamanho? Vai chegar no Brasil? É verdade que cabem 3 bilhões de músicas? É só passar o dedo na tela, é? Se eu enfiar no cu de alguém o que acontece?
A verdade é que eu, você, qualquer grande figura histórica, nunca, jamais precisamos dessa porcaria. Napoleão botou no rabo da Europa toda sem frescuras de telas sensíveis ao toque, Da Vinci bolou o helicóptero em pleno século XVI sem nunca ter ouvido falar de iTunes, Odair José vendeu milhões de discos em uma época onde os telefones públicos ainda eram movidos na ficha. iPhone pra quê?"
Portfólios que eu quero bem2: Fabian Maciel
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Portfólios que eu quero bem 1: Davi Távora
Podcasts pra que te quero!
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Homem Berinjela, do Pânico, será estrela de comercial de preservativos
Damon Albarn e a ópera dos macacos
Notícia tirada da Wired