quarta-feira, 21 de maio de 2008
Jornais e comunicação. O fim de uma era e o começo de outra.
Parte da redação do San José Mercury, que foi fechada.pelas lentes de Martin Gee.
Já virou chato dizer que os jornais impressos vão acabar. Todo mundo de uma forma ou de outra, comenta isso em blogs, fóruns ou sites de relacionamento. Lendo hoje o sempre excelente Fundamental Conteúdo, me deparei com essa notícia de que o chefe de projetos editoriais do jornal The Guardian já admite que a forma impressa do diário acabará mais cedo ou mais tarde ficando somente a versão online. Aí é que começa o problema. Porque todos nós, publicitários, sabemos que grande parte da receita de um periódico vem da propaganda que estampam suas páginas. Com o iminente fim desse meio, ainda não se descobriu um modelo de negócios que seja tão rentável quanto o anterior. No caso do Brasil a coisa se agrava. Mesmo com os jornais comemorando um aumento de receita, como vocês podem ler nessa matéria do Observatório de Imprensa, fica a pergunta: por quanto tempo essa festa vai continuar?
E quem vai sustentar seus milhares de profissionais que já sofrem com a queda de salários, o que acaba influenciando na qualidade do produto final? Fica a pergunta.
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Um comentário:
Caro amigo,
a questão gera bastante debate. Particularmente acredito que ainda temos pelo menos uns 15 anos de jornais impressos por aqui. Ou mais.
Sobre o profissional de imprensa, a nova geração já vai chegar com percepções diferentes de mercado, talvez bem mais amplas que as atuais.
Mas são apenas conjecturas, exercício de futurologia. Obrigado pela gentileza.
Abs
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