sábado, 31 de maio de 2008

O dono da caneta

Tomei a liberdade de transcrever esse artigo que saiu na edição de numero 1309, da Meio e Mensagem. O texto é de autoria de Alberto Blanco, CEO da Participe TV, e fala da inevitável mudança das relações entre diretoria de marketing, agências e consumidores em meio a essa avalanche de mudanças que estão acontecendo no mundo. Ele até usa o termo cultural gap, o que é bem apropriado. Ah, aproveitem para ler, on-line a Revista da Criação que está ótima. Link aqui.

"O dono da caneta

Alberto Blanco

A antropologia cunhou uma expressão que define o que está acontecendo hoje com os trabalhadores do conhecimento que estão sob o impacto das novas tecnologias: é o cultural gap. Esse fenômeno explica o anacronismo que permeia as relações entre diretores de marketing, agências de publicidade, mercado e consumidores. Os envolvidos não estão preparados para os novos paradigmas que se estabelecem e seguem se apoiando nos antigos.

Por que ficou tão complexo tomar decisões de comunicação, já que o instrumental disponível para apoiar tais decisões é tão grande? Primeiro, acho que os papéis e interesses devem ser bem definidos: o diretor de marketing tem a “caneta” na mão. A responsabilidade pelo sucesso ou fracasso é dele, não da agência. O papel da agência é ajudar na tomada de decisões; entretanto, a agência não está muitas vezes (a não ser por não querer perder o cliente) comprometida com o sucesso, que só pode ser medido por vendas e rentabilidade. O dono da caneta perde o emprego e, em alguns casos, perde dinheiro.

Seria muito óbvio eu começar a polemizar as relações entre clientes e agências; a discussão que quero levantar é bem mais importante do que uma simples crítica de um modelo que, na minha opinião, está ruindo. Os profissionais de publicidade são importantíssimos no mundo do consumo; acho até que sua importância é menosprezada a ponto de a profissão não ser regulamentada como é a dos médicos, arquitetos e engenheiros. Publicitário tinha de ter registro profissional para assinar campanha, tinha de ser formado para atuar na área. Mas isso é outra questão. O que quero é mostrar que os diretores de marketing têm de tomar para si a responsabilidade de escolher os caminhos para atender às novas demandas que estão surgindo por parte de uma nova geração de consumidores. As escolhas não podem ser entregues às agências, pois essas não querem correr riscos, e muitas vezes não devem. Quem tem de correr risco é o “dono da caneta”; ele deve se informar através de todos os meios possíveis para achar onde e como investir. Depois que tomamos essa decisão, de sermos realmente os donos da caneta, as coisas ficam mais claras e dependemos cada vez menos de estruturas pesadas para a tomada de decisão. Ao mesmo tempo, a responsabilidade aumenta enormemente, mas as informações técnicas, a intuição e o bom senso ajudarão muito a escolher o melhor caminho para comunicar produtos e serviços.

Quem diz onde quer posicionar o produto ou serviço é o diretor de marketing. A agência acrescenta, cria, traduz, enriquece e entrega as campanhas para o veículo/meio e deveria ser remunerada, em parte, pelo sucesso efetivo — ou seja: vendas.

O rumo das coisas não nos deixa escolha, a participação do consumidor está cada vez mais presente na cadeia de consumo, a tão falada customização em massa é um fato. Apesar de os consumidores ainda não usarem plenamente esse direito, é como se o consumidor estivesse acordando de um sono profundo que durou por toda a era industrial, e que agora, na era da informação, o despertar tem sido lento e gradativo, porém, inevitável. Resta saber quando nós, gestores de conhecimento, produtos e serviços, vamos acordar.

Parece que o tal cultural gap dos antropólogos está sendo ignorado pelo mercado, e isso é um perigo, pois os saltos tecnológicos que a humanidade dá de tempos em tempos estão cada vez mais próximos uns dos outros e geralmente vêm acompanhados de uma quebradeira, choradeira, tentativas conservadoras de manter o que está estabelecido. Mas não adianta muito chorar nem apelar, pois a “mão invisível do mercado” é implacável, como Adam Smith já havia preconizado no século 18.

Essa “tragédia” não é engendrada pelas tão faladas novas mídias e novas tecnologias; quem está mudando somos nós, e estamos mudando no nível pessoal, nas relações interpessoais, no nosso universo familiar, nas nossas relações microeconômicas. O movimento parte de dentro para fora, e não podemos esquecer que os acionistas, os diretores, gerentes e todos os envolvidos na cadeia produtiva de qualquer segmento, são pessoas comuns impactadas por essa nova conjuntura. Portanto, não é tão complicado entender o que está acontecendo, e não existem fórmulas mágicas nem gênios de plantão; precisamos confiar no nosso bom senso, na nossa criatividade e olhar para o lado para entender os novos rumos do consumo. É muito trabalho só para as agências fazerem sozinhas, e espero que elas estejam realmente se dando conta disso."

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O que são mídias sociais?

Um vídeo bem legal que explica o que são essas chamadas mídias sociais. Vi esse no blog do Tiago Dória. Vale a pena.


Passeando pelo site da Riot, achei esse post bem interessante que fala de uma nota do Blue Bus sobre o aumento de visitações de páginas da internet que coincide com o aumento do uso de redes sociais pelos usuários brasileiros. Parece que uma coisa leva a outra. Como cada vez mais sites como o Orkut passam a ser o sistema operacional da vida de muitos, essa espécie de plataforma de lançamento joga muita gente no mar chamado internet. Uma coisa leva a outra.


Gráfico que mostra o número de visitações por usuário, por faixa etária.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Os olhos da guerra


Dica do Pedro Dória. O Washington Post está com um site no ar que mostra alguns fotógrafos de guerra em ação. Muitas imagens podem ser chocantes para alguns, mas mostram o verdadeiro lado dos conflitos, onde a dor, a desesperança e o medo reinam. É preciso esse olhar para a gente ver que todas as guerras são erradas. Ainda mais quando servem a fins escusos.

Eventos proprietários e comunicação de marcas


Red Bull Air Race, um exemplo de evento proprietário bem sucedido.

Buscando se diferenciar cada vez mais num mundo de marcas parecidas, muitas empresas apelam para uma nova modalidade de marketing que está ganhando força: os eventos proprietários (esse link vai para um blog bem interessante, de autoria de Adams dos Santos. Vale a visita). Skol Beats, Coca-Cola Vibezone, e Red Bull Air Race são alguns exemplos disso. São eventos que chamam a atenção, geram mídia espontânea (que é valiosa em termos de investimento) e geram um envolvimento afetivo, emocional com as marcas que vão além da mídia tradicional.
Esse artigo, escrito por Bruno Melo, que vocês podem ler no Mundo do Marketing é bem esclarecedor nesse sentido e mostra que esse é um movimento que veio para ficar.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Os 10 mitos da internet, por Karl Albrecht



Matéria do Folha Online mostra os dez mitos da internet, por Karl Albrecht. Não concordo com muitas coisas que ele diz, mas eis o link para que vocês tirem suas próprias conclusões. Abaixo, transcrevo alguns mitos que eu acho que o autor pisou na bola.
"Mito nº 1: todos estão usando a Internet. Os propagandistas da rede reivindicam uma população on-line de 40 milhões ou mais de pessoas. Não acredito nem por um segundo nesse número. Sem comprovação, é difícil validar qualquer alegação do gênero, embora a maioria das pessoas pareça aceitá-la sem questionamento. Isso inclui apenas as contas ativas da Internet ou todas as pessoas que possivelmente estariam conectadas? Qualquer um com um microcomputador e um modem? A família toda, se houver um micro na casa? E que padrão de atividade define um usuário? Diário? Semanal? Mensal? Uma vez na vida? Até Andrew Grove, presidente da Intel e respeitado guru da revolução digital, reconheceu que se conecta à Internet "talvez duas horas por mês". A cobertura jornalística passa a impressão de que todo adolescente dos Estados Unidos navega pela rede. E estamos ainda longe disso." Se eu não puder acreditar em dados de instituições como o IBGE, por exemplo, vou acreditar em quem? No doutor Albrecht?
"Mito nº 4: a Internet é uma comunidade mundial.Um famoso pôster do personagem de quadrinhos Dilbert pergunta: "E se Deus for a consciência que se criará quando um número suficiente de pessoas estiver conectado à Internet?". Esse é um pensamento fanático da mais alta perversidade e passa por todos os testes de admissão à mentalidade dos cultos religiosos. Aí está uma demonstração perturbadora da visão mundial narcisista e auto-adulatória dos que se consideram iluminados, uma irmandade especial detentora de segredos não acessíveis aos comuns dos mortais. À medida que a Internet começar a se "desconstruir" e seus clientes mais prezados forem para outro lugar na inevitável busca da qualidade, a única "comunidade" restante será a dos pervertidos, pornografistas, pedófilos, cafetões, piratas e uma miscelânea de desnorteados e descontentes." Mais uma vez caimos naquela conversa de qualidade. Acho que as pessoas naturalmente procurarão o que mais interessa, dentro dessa imensa e verdadeira aldeia global.
"Mito nº 5: a rede mundial revolucionará o marketing. Nem que a vaca tussa. Esse é o mais sagrado dos cânones da "teologia Internet" e é também o menos provável de se concretizar. Na maioria, os que vendem coisas online são pessoas da Internet negociando umas com as outras. Com poucas exceções, o marketing das homepages, o marketing de mala direta em massa e as compras on-line são - e continuarão sendo - uma grande sonolência. Muitas das grandes empresas encaram sua página corporativa na Internet como um modismo ligeiramente mais sofisticado." Putz! Essa é uma completa falta de visão do mercado online, além de ser de uma miopia incrível. Será que empresas como a Jet Blue realmente estão perdendo tempo com suas ações? Ou mesmo a Coca-Cola? Será que a experiência de marca não vale nada?
"Mito nº 7: a informação digital eliminará os livros. Uma das lojas mais conhecidas da Web é paradoxalmente uma que vende livros (a Amazon). Tais vendas estão subindo constantemente em quase todos os gêneros, e os clientes continuam transbordando nas megalivrarias. Enquanto isso, quase todos os principais editores de CD-ROM vêm acumulando prejuízos. Os clientes parecem nem ligar e isso levou as empresas a cortar investimentos nos produtos digitais não-impressos. Quais os poucos produtos de sucesso em CD? Os jogos. A Web é um meio de entrega ideal para material de contracultura de todos os tipos, como manifestos anarquistas, software pirateado e outras falsificações, além da vociferação dos descontentes que sofrem da síndrome de inadequação. As editoras comerciais fornecem exatamente o que os amadores não conseguem, ou seja, produtos de informação bem concebidos, bem produzidos e de alta qualidade que exigem talento e investimento. Os livros continuarão existindo, por razões tanto humanas como comerciais." Acho que aqui a conversa é outra. Não acredito também que os livros irão sumir. Seria burrice pensar o contrário. O que vai mudar, e eu acho que o Dr. Albrecht esqueceu de mencionar isso, é o suporte, a maneira como vamos receber essas informações. Um exemplo do caminho? O e-book reader da Sony.
e por último, "Mito nº 8: todos vão poder se tornar editores. Isso, infelizmente, é verdade. Contudo, apenas se definirmos "edição" em termos bastante restritos. O presidente dos Estados Unidos tem uma homepage. A Nasa idem e a Associação Americana de Amor ao Menino-Homem também. O mesmo vale para o assassino Charles Manson. E para Edgard Malvern. Você não conhece Malvern? Nem eu. A Internet está em um estágio terminal de poluição de informação exatamente porque qualquer vagabundo pode despejar suas porcarias no rio cada vez mais cheio de ciberlixo. É a Lei da Informação de Gresham, e seus efeitos já são aparentes. A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que estendeu a proteção da Primeira Emenda da Constituição aos operadores de sites que divulgam material pornográfico on-line para crianças, fará mais para apressar o declínio da Internet em sua forma atual do que qualquer lei que o Congresso possa promulgar. Essa mesma "democracia" condenará a Internet ao papel de parque de diversões digital. Os sites terão toda a liberdade de expressão que quiserem e os fornecedores de produtos on-line de qualidade ficarão com todos os clientes de maior discernimento. Os especialistas universitários que construíram a Internet original estão trabalhando na "Internet 2" para atender a suas necessidades específicas. Preste atenção também no importante papel que as bibliotecas públicas desempenharão quando a qualidade se tornar um fator decisivo. Albert Einstein uma vez comentou: "Eu aceito a alegação de que um espertinho é 'tão bom quanto' um gênio, mas não concordo que dois espertinhos sejam 'melhores' do que um gênio". E vai me dizer que no mundo perfeito, não online, não se publica, difunde, transmite tanta porcaria quanto a internet? Não entendi essa.

Blog falso. O código do consumidor inglês disse NÃO.


Blogs feitos por empresas sempre foram confundidos com assessoria de imprensa. Mas eu acredito que as duas coisas são bem diferentes. Enquanto a assessoria defende os interesses da empresa, os blogs funcionam (ou deveriam) mais como uma conversa, uma forma mais transparente de comunicação com os consumidores. Se um cliente comentar desfavoravelmente um produto ou serviço, tudo bem. Um blog está aí pra isso mesmo. Ajuda a melhorar as falhas. Deveria ser assim.
Mas uma prática que estava se difundindo chamou a atenção da justiça londrina. É que muitas empresas como a Sony, a Microsoft, McDonald’s e outras mantinham blogs aparentemente pessoais, mantidos por blogueiros fantasmas, mas que eram, na verdade, uma forma disfarçada de assessoria de imprensa.
Deu no que deu. Segundo o blog do Tiago Dória, a empresa que publicar blogs de mentira, assinados por falsas pessoas, pagará multa que podem chegar até 5 mil libras. Bem feito.
Cada vez mais os consumidores pedem transparência, inovação, segmentação, sustentabilidade e customização das marcas que consomem. Alguns especialistas, como Philip Kotler em entrevista ao site Mundo do Marketing, acreditam que é isso que vai gerar fidelidade. E não criar um mundo falso, como um blog de mentira.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Children and Adolescents Reference Center

Carácoles! Fiquei pirado nessa idéia da agência EuroRSCG Brasil. Queria ver uma peça dessas ao vivo para saber como funciona. Consiste numa impressão em tinta fosforescente que funciona no escuro. Sinistro!

www.actnow.wa.gov.au: Chimney

Olha só que layout mais simpático e simples. Criação da agência australiana Marketforce.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Video: Weezer's Pork and Beans

Confiram o novo vídeo da banda Weezer onde eles pegam alguns dos hits instantâneos do YouTube e colocam tudo num mesmo clipe. O resultado ficou bem legal:

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Canon EOS: Journey

Belo conceito criado pela agência Grey, de Nova York.

Jornais e comunicação. O fim de uma era e o começo de outra.


Parte da redação do San José Mercury, que foi fechada.pelas lentes de Martin Gee.

Já virou chato dizer que os jornais impressos vão acabar. Todo mundo de uma forma ou de outra, comenta isso em blogs, fóruns ou sites de relacionamento. Lendo hoje o sempre excelente Fundamental Conteúdo, me deparei com essa notícia de que o chefe de projetos editoriais do jornal The Guardian já admite que a forma impressa do diário acabará mais cedo ou mais tarde ficando somente a versão online. Aí é que começa o problema. Porque todos nós, publicitários, sabemos que grande parte da receita de um periódico vem da propaganda que estampam suas páginas. Com o iminente fim desse meio, ainda não se descobriu um modelo de negócios que seja tão rentável quanto o anterior. No caso do Brasil a coisa se agrava. Mesmo com os jornais comemorando um aumento de receita, como vocês podem ler nessa matéria do Observatório de Imprensa, fica a pergunta: por quanto tempo essa festa vai continuar?
E quem vai sustentar seus milhares de profissionais que já sofrem com a queda de salários, o que acaba influenciando na qualidade do produto final? Fica a pergunta.

Coworking: mas que diabos é isso?

Passeando pela web me deparei com o blog do Tiago Dória onde ele fala de um espaço que vai ser aberto em São Paulo, o The Hub, um tipo de lugar onde várias pessoas, de diferentes disciplinas podem compartilhar, trocando idéias, modelos de negócios, parcerias e o que der na telha. Uma forma bem interessante de encarar o modo de ser da web 2.0, das redes colaborativas, saindo um pouco do mundo virtual para o real onde o contato, a troca de experiências ao vivo é enriquecedora. Vocês podem conhecer um pouco mais sobre o The Hub vendo esse videocast do Tiago Dória abaixo:

Visita às obras do The Hub SP - Tiago Doria Weblog/Videocast from Tiago Doria on Vimeo.

Igualmente interessante é esse post do Wagner Fontoura, do Boombust sobre o conceito de coworking, ou esse artigo da Wired.
Esse blog fala de comunicação. É legal saber que existem pessoas que estão buscando se unir cada vez mais para trabalhar juntos, fugindo de velhos esquemas viciados e antiquados e achando, na interação, meios de fazer acontecer.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Samsung U900 Soul: 10 optical illusions in 2 minutes

Vejam que incrível filme que mistura conteúdo ideal para você enviar por e-mail para amigos, o velho conhecido viral, com propaganda. No caso, o aparelho da Samsung U900 Soul. Reparem no dinossauro que aparece no começo. Criação da agência The Viral Factory.

Matchbox: Kids

Para nós, meninos, brincar com carrinhos era uma maneira de nos transportar para o interior deles, correndo em Ferraris, Porsches, BMWs etc. Quantas vezes não disputávamos corridas imaginárias com nossos amigos, cada um pilotando seu carro envenenado em pegas inesquecíveis? Essa campanha da agência Ogilvy & Mather alemã para a Matchbox traduziu bem esse conceito.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Bom Bril e Ronaldo: propaganda fenomenal!


Este post eu roubei do blog Ajeite aí, da Geo. Não pude resistir ao momento e agradeço aos deuses por existirem campanhas tão legais como a da Bombril. É a certeza de que ainda existem muitas coisas incríveis no mundo da propaganda e que, ao contrário do que muitos profissionais dizem, dessa insistência de se mudar posicionamento, criação, linha de campanha todos os dias, ainda existe empresas que enxergam que dizer a mesma coisa, só que de forma nova, fresca e extremamente atual, pode ser muito moderno.

Sexy, Bold And Experimental Typography

Passeando por aí me deparei com esse post da Smashing Magazine que fala da importância o uso da tipografia, como forma de expressão. Muito show. Para vocês terem uma idéia, vejam que beleza de design desse poster, produzido por Scott Hansen.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Nova onda


O mundo funciona na base de ondas. Surge uma novidade ali e logo ela se espalha pelo mundo, como uma vaga crescente, arrastando tudo pela frente. É mais ou menos assim que eu imagino as novas tendências de comunicação que estão surgindo, o questionamento da forma de remuneração das agências de propaganda no Brasil e até mesmo a reação de algumas empresas de publicidade, que mudaram completamente seu modo de faturamento, algumas optando pelo uso de fee e outros mecanismos de pagamento por serviços prestados. Talvez seja a vez - assim espero - da valorização da idéia em detrimento da veiculação. O de cobrar por aquilo que não se cobra hoje. Para se ter uma idéia do que eu estou falando, leiam esse artigo de Benjamin Azevedo.
Falo isso na cola do excelente artigo do Hélcio Brasileiro, do site Fundamental Conteúdo - leitura mais do que recomendada - que postou o artigo "Web em todas as classes sociais ." Os dados apontados por ele como, por exemplo, do aumento do número de lan houses e o conseqüente aumento de numero de usuários da internet entre as classes C, D e E; e um dado impressionante que diz que 70% dos celulares no pais já estão prontos para a internet. Num universo de 125 milhões de aparelhos, essa cifra não é nada desprezível. A oportunidades estão aí, amigos, esperando por vocês.
Essa nova onda um dia atingirá o nosso país e, quiçá, o estado do Ceará. O que resta saber é quantas agências de propaganda estão se preparando para navegar em meio a essa turbulência.

Guia folha turismo: A folha destacou o melhor das viagens para você.

Criação bacana da Africa.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Amnesty International

Continuando sau série de peças que provocam reflexão, a Anistia Internacional manda mais uma que acerta no saco, no bom sentido. Baita idéia! Para quem não liga essa imagens ao contexto, eis esse link. Criação da agência chilena Unitas/RNL.

Levi's: Guys Backflip into Jeans

Propaganda que não parece propaganda (viral?). Eis um vídeo que mostra um grupo de malucos acharam maneiras bem heterodoxas de vestir uma calça jeans Levi's. Bolação da agência americana Cutwater.

Chevrolet Aveo: Transformers

Apesar do hype do filme Transformes já ter passado, ainda rende bons comerciais. Esse passa por ser uma paródia daquele comercial famoso da Cintroen C4.

Cisalpina Tours: Travel low cost, but travel.

Criação da agência italiana JWT.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Animação: Muto

Já tinha visto técnicas de stop-motion antes mas nunca aplicadas em grafite. Imaginem o trabalho que isso deu. Vocês podem acompanhar mais sobre esse trabalho visitando o site deles. Bem legal!!

MUTO a wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.

HTC: Set Your Fingers Free

Spot bacaninha para em aparelho parecido com o Iphone - ou que vai pelo mesmo caminho,que seja. Conceito bem aplicado e uma beleza de execução. Criação da agência 180 Amsterdam.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Bud Light Lime - It's Amazing What a Little Lime Can Do.

Viagem é pouco para esse vídeo bolado pela DDB de Chicago para a Bud Light. Eu achei massa. E vocês?

Amnesty International: Bush

Síntese é pouco para essa peça genial da agência Contrapunto, da Espanha. Muito bom!

Nivea: Nivea Deodorants. For those who need protection most

Criação da agência Giovanni + DraftFcb.

Vídeo: Lelê

Olha só que vídeo legal que eu vi no YouTube. Dica do meu chapa Alex Camilo. A música é do ChicoCorrea & ElectronicBand. Confiram:

Uma nova forma de construir marcas

Em um artigo para o site Webinsider, o Rafael Andaku, diretor de criação da e-brand, cita o Google como um exemplo de uma nova forma de se construir marcas, comparando a maneira usada pelas agências tradicionais, com o uso de mídias como tv, rádio, jornal etc, e traça um paralelo com o Google e o fato de ser, atualmente, a marca mais valiosa do mundo. Interessante questionamento que vem adicionar mais lenha a fogueira da discussão, se a gente levar em conta empresas como a Casas Bahia, que, investindo massivamente nas mesmas mídias que o Google não investe, é quase que onipresente em todo o Brasil, gerando lembrança de marca em lugares onde nem sequer possui uma loja. E ai? Qual a verdade dos fatos? Alguém sabe a resposta? Leia o artigo na íntegra aqui.

5 minutos de sofás dos Simpsons e milhares de referências para você

Impressionante essa compilação de cenas dos sofás dos Simpsons, desenho que dispensa maiores apresentações mas que virou mas do que um ícone pop mundial. E, por se pop, por que não se aproveitar de milhares de outras referências para compor suas histórias? Nesse vídeo, o divertido é identificar as citações históricas, televisivas, de filmes, seriados etc. Se isso não for cultura pop eu não sei mais o que é.

Via Brogue do Cassano.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...