Em recentes campanhas feitas pela WMcCann e pela DM9DDB para os produtos Chevrolet Camaro e Guaraná Antarctica, respectivamente, eles resolveram repaginar antigos e geniais jingles do passado. O resultado ficou sofrível. No primeiro, uma releitura do clássico jingle criado por Ze Rodrix, que carregava uma emoção, um crescendo de sentimentos que fizeram dessa música um marco na propaganda brasileira,
ficou reduzida a um rock cansado e de FM de um Barão Vermelho ou coisa que o valha.
No segundo caso, o mais do que clássico jingle "pipoca e guaraná"
foi atualizado – e bote um sarcasmo aí nessa palavra – para uma versão com a baiana Claudia Leite, perdendo metade da graça e genialidade e se aproveitando do saudosismo para pegar carona em nada acrescentando a composição inicial.
Essa onda de resgatar jingles antigos funciona. Mas tem que ser bem feito, ser pertinente. E, nesses dois casos, isso passou longe.
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