sábado, 4 de outubro de 2014

“Quando eles choram, eu vendo lenços”, de João Wady Cury

“A publicidade não tem nada  ver com a verdade. Quando você quer seduzir alguém conta a verdade? Mostra os seus piores defeitos?”
Contar a história recente de um dos mais célebres e polêmicos profissionais de comunicação do Brasil é de valia porque, além do talento consagrado do publicitário Nizan Guanaes, existe o Nizan empresário, empreendedor, aquele cara que flertou com a política (e venceu duas ca mpanhas seguidas para Presidente), o que dava 1 ano de custo-criação zero para novos clientes, de olho nos ganhos futuros. Nizan é tudo isso e muito mais.
“Empreendedor é aquele que tira de onde não tem e põe onde não cabe.”
Não faltam histórias e fatos sobre Guanaes. A chegada em São Paulo, a ida para a DPZ e depois a WBrasil. A famosa história do “é só mais um baiano”.  A sociedade com Duda Mendonça para trazer a DM9 para o sudeste. A sociedade com a grupo Icatu. O episódio da saída de Sérgio Valente para a Globo (que parece que magou Nizan mais do que deveria). A saída para fundar o iG. A volta. A Africa. São várias eventos que são colocados  para poder ajudar a traçar um perfil desse figura lendária.
“O negócio da propaganda até pode mudar. Mas o negócio de se comunicar com as pessoas é permantente, inspirador  e extremamente rentável.”
E também tem os desafetos. Os episódios de humilhação pública dos seus subordinados (o que renderiam bons processos por assédio moral nos dias de hoje).
Nizan é tudo isso. Um homem polêmico. Um homem que muitos adoram e outros tantos detestam. Mas nunca alguém que passaria despercebido na história da propaganda mundial.
“Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.”

Nota 7.

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