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sábado, 4 de outubro de 2014

“Quando eles choram, eu vendo lenços”, de João Wady Cury

“A publicidade não tem nada  ver com a verdade. Quando você quer seduzir alguém conta a verdade? Mostra os seus piores defeitos?”
Contar a história recente de um dos mais célebres e polêmicos profissionais de comunicação do Brasil é de valia porque, além do talento consagrado do publicitário Nizan Guanaes, existe o Nizan empresário, empreendedor, aquele cara que flertou com a política (e venceu duas ca mpanhas seguidas para Presidente), o que dava 1 ano de custo-criação zero para novos clientes, de olho nos ganhos futuros. Nizan é tudo isso e muito mais.
“Empreendedor é aquele que tira de onde não tem e põe onde não cabe.”
Não faltam histórias e fatos sobre Guanaes. A chegada em São Paulo, a ida para a DPZ e depois a WBrasil. A famosa história do “é só mais um baiano”.  A sociedade com Duda Mendonça para trazer a DM9 para o sudeste. A sociedade com a grupo Icatu. O episódio da saída de Sérgio Valente para a Globo (que parece que magou Nizan mais do que deveria). A saída para fundar o iG. A volta. A Africa. São várias eventos que são colocados  para poder ajudar a traçar um perfil desse figura lendária.
“O negócio da propaganda até pode mudar. Mas o negócio de se comunicar com as pessoas é permantente, inspirador  e extremamente rentável.”
E também tem os desafetos. Os episódios de humilhação pública dos seus subordinados (o que renderiam bons processos por assédio moral nos dias de hoje).
Nizan é tudo isso. Um homem polêmico. Um homem que muitos adoram e outros tantos detestam. Mas nunca alguém que passaria despercebido na história da propaganda mundial.
“Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.”

Nota 7.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Chevrolet Camaro e Guaraná Antarctica: como estragar jingles clássicos

Em recentes campanhas feitas pela WMcCann e pela DM9DDB para os produtos Chevrolet Camaro e Guaraná Antarctica, respectivamente, eles resolveram repaginar antigos e geniais jingles do passado. O resultado ficou sofrível. No primeiro, uma releitura do clássico jingle criado por Ze Rodrix, que carregava uma emoção, um crescendo de sentimentos que fizeram dessa música um marco na propaganda brasileira,

ficou reduzida a um rock cansado e de FM de um Barão Vermelho ou coisa que o valha.

No segundo caso, o mais do que clássico jingle "pipoca e guaraná"

foi atualizado – e bote um sarcasmo aí nessa palavra – para uma versão com a baiana Claudia Leite, perdendo metade da graça e genialidade e se aproveitando do saudosismo para pegar carona em nada acrescentando a composição inicial.

Essa onda de resgatar jingles antigos funciona. Mas tem que ser bem feito, ser pertinente. E, nesses dois casos, isso passou longe.
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